Resumo:
O artigo transpõe para a antropologia digital o argumento polêmico de Tim Ingold de que “antropologia não é etnografia”, reivindicando a vocação transdisciplinar da disciplina nos “quatro campos” a partir da perspectiva que Gregory Bateson chamou de explicação cibernética. Ilustra as possibilidades dessa abordagem explorando a produtividade de noções da teoria antropológica clássica para lançar luz sobre alguns dos efeitos antiestruturais – não pretendidos, porém sistêmicos – da plataformização.
Palavras-chave:
Antropologia; Cibernética; Mídias digitais; Liminaridade; Cismogênese