Resumo:
Este artigo se propõe analisar como a identidade nacional brasileira tem se constituído em um campo de batalha acerca da questão racial. Ele se propõe a investigar duas formas de pensar o conceito de comunidade imaginada de Benedict Anderson a partir da questão racial: a miscigenação de Gilberto Freyre e o dualismo branco/negro de Fanon. Partindo da análise dos livros Casa grande e senzala e Pele negra máscaras brancas, o texto mostra como o Movimento Negro tem contestado a perspectiva de democracia racial e reivindicado uma política identitária que leva em consideração a hierarquização da vida da população branca e negra.
Palavras-chave:
Identidade racial; Comunidade imaginada; Gilberto Freyre; Frantz Fanon