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Agente moral expressivista em Nietzsche e avaliação de juízos práticos perfeccionistas* 1 Para boa compreensão do estado atual do debate, cf. Constâncio; Branco; Ryan (2015), bem como Paschoal (2018). ,** 2 Sobre o deslocamento para a função do sujeito nos processos avaliativos, de pensamento, etc., cf. Janaway (2007, p. 11 e 29), Stegmaier (2015, p. 488), bem como Ridley (2018, p. 188).

Expressivist Moral Agent in Nietzsche and Evaluation of Perfectionists Practical Judgements

Resumo

O objetivo do texto é relacionar a abordagem expressivista do agente moral em Nietzsche com as condições de sucesso de avaliação de juízos práticos perfeccionistas. Como locus da transformação, o agente moral se exprime por meio do potencial transformativo que consegue produzir, e não como entidade por trás das ações. Duas condições podem ser usadas, regulativamente, para avaliar o sucesso de juízos de caráter perfeccionista: por um lado, a maximização de conexões e interrelações no espaço, bem como o endosso afirmativo de promessas no tempo e, por outro lado, a boa constituição que alguém mantém em meio à tensão entre um plano individual e supraindividual. No desdobramento do potencial transformativo, crítica e transformação são interdependentes e, além disso, o julgamento público reforça a dimensão social da filosofia de Nietzsche.

Palavras-chave:
expressivismo; perfeccionismo; transformação; crítica

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