Resumo:
Analisando Ecce homo como uma obra que Nietzsche teria escrito "à beira da loucura definitiva", algo que transpareceria também em suas cartas finais, o autor julga que o filósofo alemão sobrestimava demais a si próprio, possuindo traços megalomaníacos que o conduziram a julgar-se como o "reformador do mundo" e o "guia espiritual da humanidade". Pretensões estas que, embora sob a influência do delírio, em nada desvaneceriam o gênio de Nietzsche.
Palavras-chave: Nietzsche; Ecce homo; loucura; gênio; sublime