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Os quatro momentos da leitura nietzschiana de Afrikan Spir* * Tradução do francês e alemão: Eduardo Nasser. Nota do tradutor: originariamente, as citações em alemão neste texto não foram, em sua maior parte, traduzidas para o francês. ,** ** Diretor de pesquisa no CNRS, Paolo D’Iorio é atualmente diretor do Instituto de textos e manuscritos modernos (CNRS / École normale supérieure, Paris). Uma primeira versão do presente artigo foi publicada como “La superstition des philosophes critiques. Nietzsche et Afrikan Spir” in: Nietzsche-Studien 22, 1993, p. 257-294.

The four stages of Nietzsche’s reading of Afrikan Spir

Resumo:

A obra de Afrikan Spir é uma importante fonte para entender a discussão de Nietzsche com a filosofia crítica. Ele procura superar a crítica transcendental através de uma investigação genética sobre a origem dos conceitos; ao mesmo tempo, tenta revelar os preconceitos e as idiossincrasias que se ocultam por detrás da vontade de manter a cisão entre mundo fenomenal e mundo numenal. A aversão pela mudança, pelo vir-a-ser, pelo testemunho dos sentidos, a predileção por verdades lógicas e conceitos contraditórios constituem, segundo Nietzsche, a forma específica de superstição dos filósofos críticos, dos quais a filosofia de Spir é o exemplo mais consequente.

Palavras-chave:
Spir; tradição transcendental; metafísica; incondicionado

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