Deglutição |
Banda et al.(3636 Banda KJ, Chu H, Kao CC, Voss J, Chiu HL, Chang PC, et al. Swallowing exercises for head and neck cancer patients: a systematic review and meta-analysis of randomized control trials. Int J Nurs Stud. 2021;114:103827. http://dx.doi.org/10.1016/j.ijnurstu.2020.103827. PMid:33352439. http://dx.doi.org/10.1016/j.ijnurstu.202...
), (2021) Taiwan Int J Nurs Stud (5.83) |
Verificar a eficácia dos exercícios de deglutição na melhora da função de deglutição, estado de desempenho, abertura da boca, risco de aspiração/penetração e qualidade de vida em pacientes com CCP. |
PubMed, Medline, CINAHL, Scopus, Cochrane, Web of Science |
Intervenção: 2-5 x por dia, dez minutos a duas horas por dia, 1 a 15 vezes por dia ou semanalmente. Controle: 2-5 x por dia, dez minutos a duas horas por dia, 1 a 15 vezes por dia ou semanalmente. |
- Função de deglutição (cinco estudos) Hedge’s g 0.33 (95%IC = 0.00–0.65) I2= 34.7%, p < 0.05 Exercícios de deglutição tiveram um pequeno efeito significativo na função de deglutição. - Aspiração e penetração (seis estudos) OR 0,65 (IC 95% = 0,38–1,23, p = 0,18) I2 = 28,9%, p = 0,22). Os exercícios de deglutição tiveram redução não significativa no risco de aspiração. - Abertura da boca (9 estudos) Hedge's g 0,60 (IC 95% = 0,21- 0,99; p < 0,003) I2= e heterogeneidade moderada (estatística Q: 24,6, I2 = 67,4%, p < 0,002). - Acompanhamento de 6 meses (três estudos) Hedge's g 0,46 (IC 95% = 0,11–0,81, p < 0,01) e sem heterogeneidade (estatística Q: 0,59, I 2 = 0%, p = 0,59). - Acompanhamento de 1 ano (três estudos) Hedge's g 0,31 (IC 95% = −0,05; 0,66, p = 0,08) e sem heterogeneidade (estatística Q: 0,69, I 2 = 0%, p = 0,71) Os exercícios de deglutição tiveram um efeito significativamente pequeno na abertura da boca no grupo experimental em comparação com o grupo controle imediatamente após a intervenção e 6 meses de acompanhamento, sem efeito significativo no período de acompanhamento de 1 ano |
Os exercícios de deglutição foram eficazes na melhora da função de deglutição imediatamente após a intervenção e na abertura da boca imediatamente após a intervenção e no acompanhamento de 6 meses |
Park et al.(3434 Park MS, Choi JY, Song YJ, Choi H, Park EJ, Ji ES. Systematic review of behavioral therapy to improve swallowing functions of patients with Parkinson’s disease. Gastroenterol Nurs. 2019;42(1):65-78. http://dx.doi.org/10.1097/SGA.0000000000000358. PMid:30585913. http://dx.doi.org/10.1097/SGA.0000000000...
), 2019 Coréia do Sul Gastroenterol Nurs. (0.978) |
Resumir e analisar qualitativamente os estudos que foram publicados sobre terapias comportamentais para melhorar as funções de deglutição em pacientes com DP. |
Ovid-MEDLINE, Ovid-EMBASE, a Cochrane Library e 8 bancos de dados coreanos. |
Intervenção: 5 a 15 sessões, 20 a 30 min (2 estudos), 5 vezes por semana. Controle: NI |
9 foram estudos incluídos, três estudos examinaram a reabilitação técnica (terapias de variados exercícios de deglutição) para a recuperação da função de deglutição em pacientes com DP. Três estudos examinaram a terapia de estimulação elétrica, todos os quais usaram estimulação elétrica de superfície e outros três estudos investigaram mudanças na dieta e posturais como estratégias compensatórias. As variáveis de desfecho foram amplamente divididas em(11 Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Departamento de Motricidade Orofacial. Areas de dominio en motricidad orofacial [Internet]. São Paulo: SBFa; 2013. p. 3 [citado em 2023 Maio 10]. Disponível em: http://www.sbfa.org.br/portal/pdf/areas_dominio_mo_es.pdf http://www.sbfa.org.br/portal/pdf/areas_...
) função da deglutição(22 Brasil. Conselho Federal de Fonoaudiologia – CFFa. Resolução CFFa nº 383, de 20 de março de 2010. Dispõe sobre as atribuições e competências relativas à especialidade em Disfagia pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia, e dá outras providências [Internet]. Diário Oficial da União; Brasília; 2010 [citado em 2023 Maio 10]. Disponível em: https://www.fonoaudiologia.org.br/resolucoes/resolucoes_html/CFFa_N_383_10.htm https://www.fonoaudiologia.org.br/resolu...
), complicações relacionadas à deglutição, e(22 Brasil. Conselho Federal de Fonoaudiologia – CFFa. Resolução CFFa nº 383, de 20 de março de 2010. Dispõe sobre as atribuições e competências relativas à especialidade em Disfagia pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia, e dá outras providências [Internet]. Diário Oficial da União; Brasília; 2010 [citado em 2023 Maio 10]. Disponível em: https://www.fonoaudiologia.org.br/resolucoes/resolucoes_html/CFFa_N_383_10.htm https://www.fonoaudiologia.org.br/resolu...
) avaliação da qualidade de vida e/ou qualidade do tratamento. |
Os dados são insuficientes para avaliar os efeitos da terapia comportamental na deglutição de pacientes com DP, sendo necessário mais estudos. |
Alamer et al.(4848 Alamer A, Melese H, Nigussie F. Effectiveness of neuromuscular electrical stimulation on post-stroke dysphagia: a systematic review of randomized controlled trials. Clin Interv Aging. 2020;15:1521-31. http://dx.doi.org/10.2147/CIA.S262596. PMid:32943855. http://dx.doi.org/10.2147/CIA.S262596...
), 2020 Etiópia Clin Interv Aging. (4.458) |
Resumir as evidências científicas sobre a eficácia da estimulação elétrica neuromuscular na função de deglutição em pacientes disfágicos pós-AVC. |
PubMed / Medline, CINAHL, PEDro, Science Direct, Google Scholar, EMBASE e Scopus. |
Intervenção: 3-30 sessões, 10-60 min por sessão, 2-5 sessões por semana Controle: 3-30 sessões, 10-60 min, 2-5 sessões por semana. |
Foi avaliado o efeito pós-tratamento da EENM na função de deglutição em pacientes com disfagia pós-AVC em 784 participantes individuais. De 11 estudos, 10 deles (n = 748) confirmaram que a EENM teve aumento da função de deglutição de pacientes com disfagia pós-AVC em comparação com os grupos de controle em todas as medidas de desfecho. No entanto, um estudo (n = 36) indicou que a EENM não teve diferenças observadas entre os grupos experimental e controle. |
Esta revisão descobriu que a EENM associada à TT de deglutição pode ser uma intervenção opcional para melhorar a função de deglutição após acidente vascular cerebral no departamento de reabilitação. |
Albuquerque et al.(2929 Albuquerque LCA, Pernambuco L, da Silva CM, Chateaubriand MM, da Silva HJ. Effects of electromyographic biofeedback as an adjunctive therapy in the treatment of swallowing disorders: a systematic review of the literature. Eur Arch Otorhinolaryngol. 2019;276(4):927-38. http://dx.doi.org/10.1007/s00405-019-05336-5. PMid:30771061. http://dx.doi.org/10.1007/s00405-019-053...
), 2019 Brasil Eur Arch Otorhinolaryngol (2.503) |
Descrever os principais efeitos da terapia de biofeedback eletromiográfico na deglutição por meio de uma revisão sistemática. |
Scopus, Cochrane, Bireme, PubMed e via Periódicos Capes: LILACS, Medline, SciELO, Psycinfo, CINAHL. |
Intervenção: 1 a 20 sessões totais, 20 a 60 min, 5 dias a 2 semanas. Controle: 20 sessões, 60 min, 15 vezes, três vezes ao dia. |
A maioria dos estudos apresentaram resultados positivos para o uso do biofeedback eletromiográfico como terapia adjuvante na melhora da disfagia. Em todos os estudos, o grupo experimental apresentou melhora significativa em relação ao grupo controle ou grupo intervenção sem biofeedback eletromiográfico (P<0,01 e P<0,05, respectivamente) em todas as medidas de desfecho. A combinação de reabilitação convencional com biofeedback eletromiográfico adjuvante foi mais eficaz na melhora da disfagia do que a reabilitação convencional exclusiva. |
Efeitos positivos na capacidade de elevação da laringe, na melhora das funções de deglutição e no aumento da excursão e elevação máxima do osso hióide podem estar diretamente relacionados a este método de terapia. Protocolos terapêuticos adjuvantes com eletromiografia de biofeedback exercem efeitos positivos na função de deglutição. |
Andrade et al.(3030 Andrade JS, Souza WWOJ, Paranhos LR, Domenis DR, César CPHAR. Effects of speech therapy in hospitalized patients with post-stroke dysphagia: a systematic review of observational studies. Acta Med Port. 2017;30(12):870-81. http://dx.doi.org/10.20344/amp.9183. PMid:29364800. http://dx.doi.org/10.20344/amp.9183...
), 2017 Brasil Acta Med Port |
Analisar o tempo médio de recuperação de doentes com acidente cerebrovascular encefálico e disfagia submetidos à terapia fonoaudiológica na beira do leito hospitalar. |
PubMed (incluindo Medline), Scopus, SciELO, LILACS, OpenGrey e Google Scholar |
Intervenção: NI Controle: NI |
De 5671 registos rastreados, 5 estudos foram elegíveis. Obtiveram-se 176 indivíduos com acidente cerebrovascular encefálico e disfagia. A melhora no quadro da disfagia ocorreu em 84,26% dos sujeitos e o tempo de recuperação entre um e noventa dias (média: 22). Em nenhum estudo foi realizada a randomização e cegamento, o manejo de perdas, desistências e realizado com grupo controle. |
A terapia fonoaudiológica à beira do leito indica ter resultados satisfatórios em um curto período de tempo, reforçando a importância do diagnóstico e da intervenção precoce. |
Antunes et al.(4242 Antunes EB, Lunet N. Effects of the head lift exercise on the swallow function: a systematic review. Gerodontology. 2012;29(4):247-57. http://dx.doi.org/10.1111/j.1741-2358.2012.00638.x. PMid:22612867. http://dx.doi.org/10.1111/j.1741-2358.20...
), 2012 Portugal Gerodontology (2.980) |
Revisar criticamente as evidências sobre os efeitos deste programa de intervenção estruturado e identificar lacunas a serem preenchidas por pesquisas futuras. |
PubMed, ISI Web of Knowledge, Scopus, Scielo, Lilacs |
Intervenção: 42 sessões, 1x ao dia durante 6 semanas, 50 min por sessão, 7x por semana. Controle: TT todos os dias por 6 semanas (1 estudo), 5 min 10 vezes por dia (1 estudo), 7 sessões por semana. |
Em comparação pré e pós-6 semanas o exercício proporcionou aumento significativo na largura de abertura do EES (p<0,05 em 3 estudo; p<0,01 em 1 estudo), mudanças na distância tireo-hióidea após a terapia(p=0,034) (1 estudo), aumento significativo da excursão laríngea (p<0,05 em 3 estudo; p<0,01 em 1 estudo), redução significativa da aspiração pós-deglutição em maior grau do que a TT (1 estudo). |
Os dados encontrados apontam resultados promissores desta intervenção em disfagia, apesar de serem necessários mais estudos para uma avaliação robusta da técnica. |
Ashford et al.(5353 Ashford J, McCabe D, Wheeler-Hegland K, Frymark T, Mullen R, Musson N, et al. Evidence-based systematic review: oropharyngeal dysphagia behavioral treatments. Part III - Impact of dysphagia treatments on populations with neurological disorders. J Rehabil Res Dev. 2009;46(2):195-204. http://dx.doi.org/10.1682/JRRD.2008.08.0091. PMid:19533533. http://dx.doi.org/10.1682/JRRD.2008.08.0...
), 2009 Estados Unidos J Rehabil Res Dev (1.277) |
Avaliar a eficácia das intervenções comportamentais para disfagia (deitar de lado, queixo para baixo, rotação de cabeça, deglutição com esforço, Mendelsohn, supraglótica, deglutição ou manobras super-supraglóticas de deglutição) em relação a fisiologia da deglutição, resultados funcionais da deglutição e saúde pulmonar para indivíduos com disfagia induzida neurologicamente. |
PubMed; CINAHL; PsycINFO; PsycArticles; Combined Health Information Database; Health Source: Nursing, Science Citation Index; Science Direct; NeLH; REHABDATA; Social Science Citation Index; SUMSearch; TRIP Database; and Cochrane Database of Systematic Reviews, ASHA journals, National Institutes of Health Abstracts, Google Scholar e pesquisas manuais. |
Intervenção: NI Controle: NI |
A manobra de queixo dobrado foi eficaz na diminuição da aspiração. A manobra de deglutição supraglótica também apresentou efeito de diminuição da aspiração, entretanto sua excussão foi difícil para os pacientes A rotação da cabeça apresentou eficiência orofaríngea e pequena melhora da abertura do diâmetro anteroposterior do cricofaríngeo (p > 0,05). O tamanho do efeito foi de 0,42 para eficiência orofaríngea e 0,67 para diâmetro de abertura anteroposterior do cricofaríngeo A manobra de Mendelsohn proporcionou evolução para uma ingestão oral dos alimentos. A manobra Side lying auxiliou a ingestão oral de uma paciente. |
Há evidências limitadas que apresentam os potenciais efeitos das intervenções comportamentais nos casos de disfagia. São necessárias mais pesquisas para avaliar sua eficácia com diferentes populações. |
Battel et al.(5050 Battel I, Calvo I, Walshe M. Interventions involving biofeedback to improve swallowing in people with parkinson disease and dysphagia: a systematic review. Arch Phys Med Rehabil. 2021;102(2):314-22. http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2020.06.033. PMid:32861667. http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2020.06...
), 2021 Irlanda Arch Phys Med Rehabil. (3.966) |
Examinar a eficácia do biofeedback usado no tratamento de adultos com DP e disfagia, definir os fatores associados aos resultados do tratamento com biofeedback e informar uma teoria para orientar a implementação do biofeedback em futuras intervenções de disfagia. |
EMBASE, PubMed, CINAHL, Web of Science, Elsevier Scopus, ScienceDirect, AMED, The Cochrane Database of Systematic Reviews, ProQuest Dissertations and Theses A & I, Google Scholar e literatura cinzenta. |
Intervenção: 6 a 18 sessões, de 30 a 60 min, 2 semanas a 3 meses. Controle: NI |
O uso do biofeedback promoveu redução significativa nos resíduos de alimentos, melhora na avaliação da escala DOSS e na Escala FOIS tanto para o grupo de intervenção quanto para o controle (1 estudo). O biofeedback também promoveu redução significativa no número de episódios de tosse e melhora na qualidade da voz (1 estudo). Além de aumento na qualidade de vida dos pacientes (3 estudos). Follow-up de 2 semanas (1 estudo): Através do teste da deglutição cronometrada de água foi analisada a redução significativa da taxa de deglutição de líquidos (p=.034). Também houve mudança nos parâmetros de duração da EMGs do tempo pré-motor (p=.003) e melhora significativa do tempo pré-deglutição (p<.001). |
A eficácia do biofeedback nas intervenções de pacientes com DP e disfagia ainda são incertos, porém demonstram apresentar resultados promissores, sendo necessárias maiores investigações. |
Benfield et al.(4646 Benfield JK, Everton LF, Bath PM, England TJ. Does therapy with biofeedback improve swallowing in adults with dysphagia? A systematic review and meta-analysis. Arch Phys Med Rehabil. 2019;100(3):551-61. http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2018.04.031. PMid:29859178. http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2018.04...
), 2019 Reino Unido Arch Phys Med Rehabil. (3.966) |
Descrever e revisar sistematicamente as evidências atuais sobre os efeitos da terapia de deglutição potencializada por biofeedback em adultos com disfagia. |
Cochrane Stroke Group Trials Register, MEDLINE, EMBASE, CINAHL, Conference Proceedings Citation Index-Science, and Web of Science e literatura cinzenta. |
Intervenção: 4 a 72 sessões realizadas duas vezes ao dia, quinzenalmente, 20 a 60 minutos, com 45-60 minutos sendo o mais comum (50%), tratamento com duração de 2 semanas a 6 meses. Controle: NI |
Biofeedback não melhorou a função de deglutição (FOIS, t = 2, n = 51, MD = 1,10; IC 95% [-1,69, 3,89], ou desfecho clínico (remoção da sonda de alimentação, t =2, n=53, OR=3,19; IC 95% [0,16, 62,72]. A intervenção de biofeedback teve um efeito positivo significativo na fisiologia da deglutição, especificamente no deslocamento do hióide (t = 3, n = 90, MD = 0,22; IC 95% [0,04, 0,40] Houve heterogeneidade estatística significativa entre os ensaios em medidas de função de deglutição e número de alimentação por sonda (I2=70%-94%) e baixo nas medidas fisiológicas (I2 =8%). - Acelerometria: melhora da ingestão funcional (FOIS) P=0,014; o deslocamento do hióide P = 0,07 (1 estudo) - Manometria da língua: alteração da pressão isométrica máxima (p= 0,03), pressões de deglutição da língua (P = 0,014) e função motora das estruturas de deglutição – Avaliação de Mann da Capacidade de Deglutição (p= 0,04) (1 estudo). - sEMG: melhorias significativas na duração da elevação do hióide (p= 0,011) e movimento anterior do hióide (p= 0,009) (2 estudos); mudanças significativas pós-intervenção no grupo de biofeedback na abertura do esfíncter esofágico superior (p=.001), tempo de trânsito faríngeo (p=.038) e deslocamento hióide máximo (p =.033) (1 estudo). - Videoendoscopia: após 40 dias de terapia, mais pacientes do grupo de biofeedback apresentaram remoção da sonda e ingestão oral plena e irrestrita (p= 0,041). |
Apesar de não haver evidência de melhorias nos resultados funcionais e apresentar dados limitados, a terapia com biofeedback EMGs e acelerometria aumentaram o deslocamento do hióide. |
Carnaby e Madhavan(4141 Carnaby G, Madhavan A. A systematic review of randomized controlled trials in the field of dysphagia rehabilitation. Curr Phys Med Rehabil Rep. 2013;1(4):197-215. http://dx.doi.org/10.1007/s40141-013-0030-1. http://dx.doi.org/10.1007/s40141-013-003...
), 2013 Estados Unidos Curr Phys Med Rehabil Rep. |
Para avaliar mais o uso do rigor em estudos recentes de ECR no campo da reabilitação da disfagia. |
PubMed, PsychInfo, Google Scholar, EBSCO, PROQUEST Web of Science e literatura cinzenta. |
Intervenção: 20 a 60 min, 2 a 3 vezes ao dia de 4 semanas a 4 meses. Controle: 30 segundos a 60 min, 10 dias a 4 meses. |
Onze (73%) dos ECRs relataram um resultado positivo da intervenção usada para remediar a disfagia: melhora da ingestão nutricional, aumento da ingestão de líquidos, melhora da capacidade de engolir, melhora da qualidade de vida, melhora da fisiologia da deglutição, redução da mortalidade ou deficiência, aumento da abertura da boca, manutenção da função quimio-sensorial e manutenção da composição do músculo da deglutição. Dois estudos relataram resultados negativos para sua variável primária. Três estudos não relataram nenhuma mudança no resultado da intervenção. Ao revisar a classificação da qualidade do projeto e a conduta estatística de cada estudo, cinco estudos que relataram resultados positivos não puderam ser justificados devido a questões metodológicas e estatísticas. Dois estudos adicionais com baixo rigor metodológico e problemas estatísticos identificados não relataram melhores resultados para sua amostra e permaneceram inconclusivos. |
Os dados dos estudos apontam o aumento das melhorias com a utilização da ECR, embora haja resultados heterogêneos. São necessários mais estudos para determinar o melhor método de intervenção. |
Chen et al.(3737 Chen YW, Chang KH, Chen HC, Liang WM, Wang YH, Lin YN. The effects of surface neuromuscular electrical stimulation on post-stroke dysphagia: a systemic review and meta-analysis. Clin Rehabil. 2016;30(1):24-35. http://dx.doi.org/10.1177/0269215515571681. PMid:25697453. http://dx.doi.org/10.1177/02692155155716...
), 2016 Taiwan Clin Rehabil (3.477) |
Avaliar se o tratamento da deglutição com EENM é superior àquele sem EENM e se a EENM isolada é superior à terapia da deglutição. |
PubMed, Scopus, Cochrane Central Register of Controlled Clinical Trials, Cochrane Systematic Reviews e ClinicalTrials. |
Intervenção: 10 a 20 sessões, 20 a 60 min, 5 sessões por semana. Controle: NI |
Para a comparação “tratamento de deglutição com estimulação elétrica neuromuscular versus tratamento de deglutição sem estimulação elétrica neuromuscular”, encontramos uma diferença média padronizada significativa (SMD) de 1,27 (intervalo de confiança de 95% (IC) = 0,51-2,02, p = 0,001) com heterogeneidade significativa (I2= 85%). A meta-análise para a comparação de estimulação elétrica neuromuscular isolada e terapia de deglutição demonstrou um SMD não significativo de 0,25 (IC 95%=–0,16–0,65, p = 0,23) sem heterogeneidade significativa (I2= 16%). |
A terapia da deglutição demonstrou ser mais eficaz quando associada a EENM, avaliando uma população pós-AVC em curto prazo. Devido ao número limitado de evidências, não foi possível indicar se a EENM isolada apresenta resultados melhores que a terapia da deglutição. |
Cousins et al.(4747 Cousins N, MacAulay F, Lang H, MacGillivray S, Wells M. A systematic review of interventions for eating and drinking problems following treatment for head and neck cancer suggests a need to look beyond swallowing and trismus. Oral Oncol. 2013;49(5):387-400. http://dx.doi.org/10.1016/j.oraloncology.2012.12.002. PMid:23291294. http://dx.doi.org/10.1016/j.oraloncology...
), 2013 Reino Unido Oral Oncol. (5.337) |
Identificar e resumir as evidências para intervenções de reabilitação destinadas a aliviar problemas alimentares após o tratamento de CCP |
Plataformas OVID (Medline) e EBSCO Host (CinAHL e PsycINFO) |
Intervenção: 10 a 42 sessões, 5 a 60 min, 3 a 10x por dia por 2 semanas - 3 meses. Controle: NI |
Exercícios de deglutição (9 estudos): Houve redução significativamente maior na ocorrência de aspiração pós-deglutição no grupo Shaker (60%) em relação ao grupo tradicional (0%) (p = 0,028; teste exato de Fisher). os pacientes que receberam TT demonstraram melhorias significativas em várias medidas biomecânicas da deglutição (movimento superior da laringe (p= 0,009) e movimento superior do hióide (p=0,044) em deglutições de 3 ml de pasta e movimento anterior da laringe em bolus de líquido de 3 ml (p=0,026; ANOVA). O programa de exercícios profiláticos de deglutição (envolvendo deglutição com esforço e super-supraglótica, manobra de retenção de língua, retração de língua e manobra de Mendelsohn) proporcionou diferenças significativas na FOIS, foram encontradas em favor do grupo de intervenção em 3 e 6 meses após a intervenção (escore mediano de intervenção de 3 meses 7 [intervalo 5-7] vs. escore mediano de controle 5 [intervalo 3-7] p=0,03) e escore mediano de intervenção de 6 meses 7 [intervalo 6-7] vs. escore de controle mediano 6 [intervalo 3-7] (p= 0,009; teste exato de Fisher). |
Apesar das intervenções apresentarem evidências que apontam melhoras na deglutição e mobilidade mandibular após o tratamento do CCP, são necessários mais estudos de alta qualidade. |
Dionísio et al.(4343 Dionísio A, Duarte IC, Patrício M, Castelo-Branco M. Transcranial magnetic stimulation as an intervention tool to recover from language, swallowing and attentional deficits after stroke: a systematic review. Cerebrovasc Dis. 2018;46(3-4):178-85. http://dx.doi.org/10.1159/000494213. PMid:30343304. http://dx.doi.org/10.1159/000494213...
), 2018 Portugal Cerebrovasc Dis. (2.762) |
Avaliar a aplicabilidade da EMT para a reabilitação de déficits não motores, como afasia pós-AVC, disfagia e negligência. |
PubMed e ISI Web of Science |
Intervenção: NI Controle: NI |
Todos os artigos, exceto um, demonstraram resultados qualitativamente bons na melhora da disfagia e foram capazes de descrever que os pacientes recuperaram a capacidade de deglutição em diferentes graus. |
A aplicação de protocolos de EMTr para a recuperação de um acidente vascular cerebral vem recebendo cada vez mais atenção nos últimos anos, mas ainda existem questões importantes que precisam ser investigadas, sendo a mais destacada a definição dos parâmetros de estimulação que trazem os melhores resultados. |
Foley et al.(5151 Foley N, Teasell R, Salter K, Kruger E, Martino R. Dysphagia treatment post stroke: a systematic review of randomised controlled trials. Age Ageing. 2008;37(3):258-64. http://dx.doi.org/10.1093/ageing/afn064. PMid:18456790. http://dx.doi.org/10.1093/ageing/afn064...
), 2008 Canadá Age Ageing. (10.668) |
Atualizar trabalhos anteriores e avaliar uma gama ampla de intervenções terapêuticas destinadas ao uso em adultos em recuperação de acidente vascular cerebral e disfagia. |
The Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (Cinahl), Medline, Embase e a Biblioteca Cochrane. |
Intervenção: Duração de 1 semana a 1 mês. Controle: NI |
Quinze artigos foram recuperados avaliando uma ampla gama de tratamentos que incluíam dietas modificadas com textura, programas de terapia geral de disfagia, alimentação não oral (enteral), medicamentos e estimulação física e olfatória. Entre os estudos, houve heterogeneidade dos tratamentos avaliados e os resultados avaliados que impossibilitaram o uso de análises agrupadas. Descritivamente, esses achados apresentam evidências emergentes de que a alimentação por sonda nasogástrica não está associada a um maior risco de morte em comparação com as sondas de alimentação percutâneas; e os programas gerais de terapia de disfagia estão associados a um risco reduzido de pneumonia na fase aguda do AVC. |
Apesar dos ECRs recentemente publicados, poucos utilizam o mesmo tratamento e resultados, limitando assim as evidências para apoiar a eficácia médica dos tratamentos comuns de disfagia usados para pacientes em recuperação de acidente vascular cerebral. |
López-Liria et al.(5252 López-Liria R, Parra-Egeda J, Vega-Ramírez FA, Aguilar-Parra JM, Trigueros-Ramos R, Morales-Gázquez MJ, et al. Treatment of dysphagia in parkinson’s disease: a systematic review. Int J Environ Res Public Health. 2020;17(11):1-13. http://dx.doi.org/10.3390/ijerph17114104. PMid:32526840. http://dx.doi.org/10.3390/ijerph17114104...
), 2020 Espanha Int J Environ Res Public Health. (3.390) |
Fornecer uma visão geral do que se sabe sobre os tratamentos da disfagia na DP, descrevendo atualizações concisas e precisas sobre os avanços alcançados até o momento. |
PubMed, Medline, Elsevier e Scopus |
Intervenção: 1 a 25 sessões, 20 a 30 min, 1 a 5 dias por semana e tratamento com duração de 1 dia a 5 semanas. Controle: 13–15 sessões, 20 a 30 min, 5 dias por semana, tratamento com duração de 4 semanas (2 estudos) Demais estudos NI. |
A revisão compila diferentes técnicas como treinamento de força muscular expiratória, técnicas posturais, exercícios motores orais, terapia videoassistida da deglutição, estimulação elétrica de superfície, ETT, intervenções compensatórias, alteração de consistência e estimulação elétrica. Várias terapias de reabilitação como o treinamento de força muscular expiratória ou a estimulação elétrica neuromuscular têm sido bem-sucedidas na deglutição e na redução do risco de asfixia, aspiração ou melhora da função orofaríngea. Sendo analisada uma melhora na função degenerativa (coordenação, velocidade e volume), qualidade de vida e relações sociais de pessoas com DP, apesar dos estudos apresentarem limitações. 5 artigos observaram melhora da função degenerativa após a aplicação das técnicas empregadas e, assim, foi notável a melhora na qualidade de vida e na relação desses pacientes com o meio ambiente. No entanto, a estimulação elétrica de superfície não mostrou qualquer influência positiva na terapia fonoaudiológica tradicional (1 estudo). |
Esta revisão reuniu diversas técnicas e tratamentos utilizados para problemas de deglutição em pacientes com DP, como estratégias de compensação, manobras de deglutição, treinamento de força muscular expiratória, juntamente com tratamento postural, técnicas tradicionais de fisioterapia, treinamento muscular de língua, faringe, laringe e aparelho respiratório e estimulação elétrica de superfície e neuromuscular. A maioria dos resultados obtidos com a aplicação dessas técnicas descritas nos artigos selecionados suportam uma melhora na função degenerativa, embora esses resultados não sejam de alta qualidade na maioria dos estudos. Outras investigações sobre a aplicabilidade clínica dessas terapias baseadas em ensaios controlados randomizados bem desenhados são necessárias com populações maiores de pacientes. Isso dará uma estimativa correta da eficácia. |
McCabe et al.(4040 McCabe D, Ashford J, Wheeler-Hegland K, Frymark T, Mullen R, Musson N, et al. Evidence-based systematic review: oropharyngeal dysphagia behavioral treatments. Part IV--impact of dysphagia treatment on individuals’ postcancer treatments. J Rehabil Res Dev. 2009;46(2):205-14. http://dx.doi.org/10.1682/JRRD.2008.08.0092. PMid:19533534. http://dx.doi.org/10.1682/JRRD.2008.08.0...
), 2009 Estados Unidos J Rehabil Res Dev. (1.277) |
Responder às questões sobre a eficácia das intervenções, quanto a fisiologia, resultados funcionais da deglutição para populações com um distúrbio estrutural e eficácia relacionada a saúde pulmonar |
PubMed; CINAHL; PsycINFO; PsycArticles; Banco de dados de informações de saúde combinados; Índice de citações científicas; Science Direct; NeLH; REHABDATA; Índice de Citação de Ciências Sociais; SUMSearch; Banco de dados TRIP; Cochrane Database of Systematic Reviews. Pesquisas adicionais em todas as revistas ASHA, National Institutes of Health Abstracts. |
Intervenção: NI Controle: NI |
Queixo para baixo: auxiliou a eliminar a aspiração (1 estudo) Super-supraglótica: auxiliou para a redução dos distúrbios da deglutição (1 estudo), preveniu a aspiração em cinco de nove pacientes (1 estudo), promoveu melhora da retração da base da língua, durações mais longas de contato da base da língua com a parede posterior da faringe e aumentos na pressão lingual contra a parede posterior da faringe (1 estudo), melhora da elevação laríngea e duração de seu fechamento (2 estudos), redução significativa da duração e a largura da abertura do esôfago superior (1 estudo). Deglutição com esforço: produziu aumento da pressão do contato da base da língua com a parede posterior da faringe, melhora na capacidade de limpar consistências líquidas mais espessas da faringe. Porém, a manobra pode promover aumento do esforço muscular necessário levando a fadiga mais rapidamente no tecido fibroso. Manobra de Mendelsohn: foi eficaz para eliminar a aspiração, promover contato completo da base da língua com a parede posterior da faringe e aumento de sua duração do contato (1 estudo), aumento da duração da elevação laríngea de forma consistente e melhora da duração do fechamento laríngeo. Além disso a manobra proporcionou melhora em 80% dos pacientes na ingestão oral em pelo menos 1 pontuação na escala do FOIS (1 estudo) Supraglótica: para o paciente com ressecção composta da área do trígono retromolar direito a manobra promoveu poucos benefícios em relação a alteração na base de língua, na abertura faríngea e esofágica superior durante a deglutição e na fisiologia da deglutição (1 estudo). |
Atualmente, existem evidências limitadas de seis estudos que mostram os efeitos positivos das intervenções comportamentais de deglutição para populações com distúrbios estruturais. Por causa da gama de déficits estruturais resultantes do câncer e de seus tratamentos, são necessárias mais pesquisas que avaliem a eficácia da intervenção específica. |
Park et al.(3333 Park JS, Hwang NK. Chin tuck against resistance exercise for dysphagia rehabilitation: a systematic review. J Oral Rehabil. 2021;48(8):968-77. http://dx.doi.org/10.1111/joor.13181. PMid:33973284. http://dx.doi.org/10.1111/joor.13181...
), 2021 Coreia J Oral Rehabil. (3.837) |
Investigar os protocolos de exercícios, métodos e ferramentas usados em vários estudos de exercícios CTAR e resumiu seus achados. |
Embase, Medline e Cochrane library |
Intervenção: 30 a 42 sessões, 30 min, 5 a 7 dias por semana e tratamento com duração de 4 a 8 semanas. Controle: NI |
CTAR vs exercício de shaker: ambos promoveram melhoras significativas nas fases oral e faríngea (2 estudos) e nos escores de PAS. O CTAR também promoveu melhora na fisiologia da cavidade oral na deglutição, elevação laríngea e fechamento epiglótico, diminuição de resíduo valecular e resíduo nos seios piriformes. Exercício CTAR: promoveu significativamente maiores valores médios e picos de ativação do músculo supra-hióideo e causou menor ativação do músculo esternocleidomastóideo. CTAR vs tratamento de disfagia tradicional: CTAR apresentou maior melhora significativa na PAS do que o tratamento tradicional. CTAR vs. Shaker vs. exercício de flexão do queixo com Theraband: aumento significativo na pressão anterior da língua com CTAR e com a flexão do queixo com Theraband.
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O exercício CTAR ativa mais seletivamente o músculo supra-hióideo e é um exercício terapêutico eficaz para melhorar a função de deglutição em pacientes com disfagia. Por ser menos extenuante do que o exercício de Shaker, requer menos carga física e esforço, permitindo uma maior adesão. |
Schwarz et al.(4545 Schwarz M, Ward EC, Ross J, Semciw A. Impact of thermo-tactile stimulation on the speed and efficiency of swallowing: a systematic review. Int J Lang Commun Disord. 2018;53(4):675-88. http://dx.doi.org/10.1111/1460-6984.12384. PMid:29566298. http://dx.doi.org/10.1111/1460-6984.1238...
), 2018 Austrália Int J Lang Commun Disord. (3.020) |
Realizar uma revisão sistemática da eficácia da estimulação termo-tátil (ETT) como ferramenta compensatória e/ou reabilitadora. |
CINAHL, Medline e SpeechBite |
Intervenção: 8 a 20 sessões, 30 min (relatado em 1 estudo). Controle: NI |
Diminuição do tempo de trânsito faríngeo; Redução mediana no tempo de trânsito oral; Diminuição da duração total da deglutição (p = 0,005); diminuição do tempo de trânsito total (diminuição de 69%, p = 0,049 para fluidos e de 77%, p = 0,033 para pastoso); Redução mediana no tempo de trânsito faríngeo para fluidos = 0,2 (redução de 85%, 0,004), pasta = 0,3 (redução de 85%, p = 0,011); Redução mediana no tempo de trânsito total para fluidos de 69%, p = 0,049 e para pastoso 77%, p = 0,033); Redução mediana no tempo de atraso faríngeo para fluidos de 92%, p = 0,002 e para pasta redução de 69%, p = 0,196; Melhora da resposta de latência da deglutição utilizando massagem com gelo do que sem massagem com gelo (p = 0,0366). |
Há evidências de baixo nível para apoiar o uso de ETT. A melhor prática atual seria usar o ETT caso a caso, seguindo uma avaliação instrumental detalhada e a avaliação de sua eficácia para um indivíduo. |
Speyer et al.(4949 Speyer R, Baijens L, Heijnen M, Zwijnenberg I. Effects of therapy in oropharyngeal dysphagia by speech and language therapists: a systematic review. Dysphagia. 2010;25(1):40-65. http://dx.doi.org/10.1007/s00455-009-9239-7. PMid:19760458. http://dx.doi.org/10.1007/s00455-009-923...
), 2010 Holanda Dysphagia (3.438) |
Relatar os efeitos da terapia da deglutição aplicada por fonoaudiólogos. |
PubMed e Embase |
Intervenção: NI Controle: NI |
59 foram incluídos e em geral, foram encontrados efeitos positivos da terapia estatisticamente significativos. Contudo, o número de estudos era pequeno. Além disso, diversos problemas metodológicos foram encontrados em muitos desses estudos. |
A comparação foi dificultada pela variedade de diagnósticos, tipos de terapias e técnicas de avaliação. Embora alguns estudos de resultados positivos significativos tenham sido publicados, mais pesquisas baseadas em ensaios clínicos randomizados são necessárias. |
Sun et al.(3838 Sun Y, Chen X, Qiao J, Song G, Xu Y, Zhang Y, et al. Effects of transcutaneous neuromuscular electrical stimulation on swallowing disorders: a systematic review and meta-analysis. Am J Phys Med Rehabil. 2020;99(8):701-11. http://dx.doi.org/10.1097/PHM.0000000000001397. PMid:32209833. http://dx.doi.org/10.1097/PHM.0000000000...
), 2020 China Am J Phys Med Rehabil. (2.159) |
Avaliar a eficácia da estimulação elétrica neuromuscular transcutânea nos distúrbios da deglutição. |
MEDLINE / PubMed, Embase, CENTRAL, Web of science e PEDro |
Intervenção: 10 a 20 sessões, 16 a 60 min, 2 a 6 vezes por semana (maioria 5 vezes por semana). Controle: NI |
Em comparação com os grupos de controle, EENM e TT melhorou significativamente a função de deglutição por um DMP de 0,62 (95% CI = 0,06 a 1,17; I2 = 89%). O DMP dos oito estudos restantes foi de 0,92 (95% CI = 0,19 a 1,64; I2 = 90%). Grupos musculares de estimulação: Estudos estimulando grupos musculares supra-hióideos: valor DMP negativo de 0,17 (IC 95% = −0,42 a 0,08) sem heterogeneidade significativa (I2 = 0%). Estudos estimulando os grupos musculares infra-hióideos (DMP = 0,89; 95% IC = 0,47 a 1,30; I2 = 0%) Estudos estimulando os grupos musculares supra-hióideos e infra-hióideos (DMP = 1,40; 95% IC = 1,07 a 1,74; I2 = 91%). Reações adversas: não foi relatado nenhum efeito adverso grave associado à EENM, houve apenas o relato de queixa de dor (2 estudos), dor transitória, que desapareceu imediatamente após a interrupção da EENM (1 estudo) e queixa de dor leve, que cessou após o ajuste da intensidade de estimulação (1 estudo). |
Não há evidências firmes para concluir sobre a eficácia da estimulação elétrica neuromuscular nos distúrbios da deglutição. Ensaios clínicos controlados randomizados bem desenhados e em maior escala são necessários para se chegar a conclusões robustas. |
Tan et al.(3939 Tan C, Liu Y, Li W, Liu J, Chen L. Transcutaneous neuromuscular electrical stimulation can improve swallowing function in patients with dysphagia caused by non-stroke diseases: a meta-analysis. J Oral Rehabil. 2013;40(6):472-80. http://dx.doi.org/10.1111/joor.12057. PMid:23607530. http://dx.doi.org/10.1111/joor.12057...
), 2013 China J Oral Rehabil. (3.837) |
Avaliar a eficácia geral da estimulação elétrica neuromuscular transcutânea e da TT, comparando os dois protocolos de tratamento |
PubMed/Medline, Cochrane Central Register of Controlled Trials e EMBASE MEDLINE |
Intervenção: 10 a 20 sessões, 30 min a 1 hora, 5 vezes na semana. Controle: 13 a 18 sessões, 30 a 60 min, frequência média de 5 sessões semanais durante 3 semanas |
Melhora significativa foi observada no grupo EENM em comparação com o grupo TT no DMP 0,77 (IC de 95%: 0,13 a 1,41, p = 0,02). A heterogeneidade tornou-se pequena (I2 = 0%). O EENM foi significativamente superior ao TT com um valor de resultado geral agrupado de 0,5 (95% IC: 0,2 a 0,8, p = 0,001). Parece que o resultado foi relativamente estável. Uma análise de sensibilidade adicional foi realizada excluindo o estudo em que os pacientes do GC terminaram o tratamento em casa. Com o valor global do resultado combinado de 0,46 (95% IC: 0,15 a 0,77, p =0,004), parece haver diferenças estatisticamente significativas entre os dois métodos. O resultado foi relativamente estável. Na análise de subgrupo de acordo com a etiologia da disfagia, não houve diferença significativa entre EENM e TT no grupo AVC, que teve um valor DMP agrupado de 0,78 (95% IC: −0,22 a 1,78, p = 0·13, 4 estudos, 175 pacientes). No entanto, a análise de subgrupo de pacientes sem AVC, incluindo câncer e pacientes com DP, revelou diferenças estatisticamente significativas entre as duas intervenções, e o valor DMP geral combinado foi de 0,63 (95% IC: 0,24 a 1,02, p = 0·002). |
A meta-análise mostrou que a EENM é mais eficaz para o tratamento de pacientes adultos com disfagia de etiologias variáveis do que a TT. Mas, em pacientes com disfagia após acidente vascular cerebral, a eficácia de EENM e TT foi comparável. Considerando as limitações descritas acima, deve-se ter cautela ao interpretar nossos achados. Recomendamos que a EENM seja útil para o tratamento da disfagia, estudos de alta qualidade com grande número de pacientes são necessários. |
Yang et al.(3535 Yang SN, Pyun SB, Kim HJ, Ahn HS, Rhyu BJ. Effectiveness of non-invasive brain stimulation in dysphagia subsequent to stroke: a systemic review and meta-analysis. Dysphagia. 2015;30(4):383-91. http://dx.doi.org/10.1007/s00455-015-9619-0. PMid:25917018. http://dx.doi.org/10.1007/s00455-015-961...
), 2015, Coréia do Sul Dysphagia (3.438) |
Avaliar a eficácia e segurança da estimulação cerebral não invasiva em pacientes com disfagia após acidente vascular cerebral. |
Medline, EMBASE e Biblioteca Cochrane |
Intervenção: 5 a 10 sessões, 10 a 30 min, 5 a 7 vezes na semana. Controle: 5 a 10 sessões, 10 a 30 min, 5 a 7 vezes na semana. |
Melhora estatisticamente significativa em pacientes com disfagia que foram tratados com NIBS imediatamente após a estimulação em comparação com os pacientes que foram submetidos a estimulação simulada (DMP = 1,08, IC de 95% = 0,29-1,88, I2 = 72%). Resultados das avaliações em 1 mês após a estimulação (DMP = 2,75, IC de 95% = 1,47-4,04, I2 = 70%) e 2 meses (DMP= 3,54, IC de 95% = 2,58 –4,50, I2 = 0%) revelou uma melhora estatisticamente significativa. Análise de subgrupos com base no uso de intervenção no grupo EMTr versus o grupo de estimulação simulada (DMP = 1,61, IC de 95% = 0,59–2,63, I2= 67%) revelou melhora significativa. Nenhuma diferença estatisticamente significativa no grupo ETCc versus o grupo de estimulação simulada (DMP = 0,54, IC de 95% = -0,05-1,62, I2= 68%). Na análise de subgrupos com base no local de estimulação, o grupo de estimulação do local contralesional apresentou melhora estatisticamente significativa em comparação com o grupo de estimulação simulada (DMP = 0,90, IC de 95% = 0,16-1,64, I2 = 0%), enquanto o grupo de estimulação do local ipsilesional não apresentou melhora (DMP = 1,015, IC de 95% = -0,69–2,79, I2 = 88%). Nenhuma diferença estatisticamente significativa entre o grupo de estimulação ipsilesional e o grupo de estimulação contralesional (I2= 0%, p = 0,87). |
Os resultados indicam que o tratamento com NIBS para disfagia após AVC tem um efeito benéfico em comparação com a estimulação simulada. Além disso, o NIBS revela efeitos sinérgicos ao longo do tempo. Na análise de subgrupo, a estimulação EMTr ofereceu efeitos benéficos em comparação com a estimulação simulada. Nenhuma diferença significativa de acordo com o local de estimulação (estimulação ipsilesional ou contralesional) foi observada. Nenhuma complicação de NIBS foi relatada nesta análise. O pequeno número de estudos e a falta de acompanhamento em longo prazo são as principais limitações desta revisão. Estudos futuros se beneficiariam da padronização dos resultados e parâmetros de estimulação para diminuir a variabilidade e heterogeneidade dos resultados e os resultados de longo prazo. |
Deglutição e Fala
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Blyth et al.(4444 Blyth KM, McCabe P, Madill C, Ballard KJ. Speech and swallow rehabilitation following partial glossectomy: a systematic review. Int J Speech Lang Pathol. 2015;17(4):401-10. http://dx.doi.org/10.3109/17549507.2014.979880. PMid:25515427. http://dx.doi.org/10.3109/17549507.2014....
), 2015 Austrália Int J Speech Lang Pathol. (2.484) |
Relatar a intervenção fonoaudiológica na fala e função de deglutição após glossectomia parcial. |
MEDLINE, CINAHL, PubMed, EMBASE, Scopus, AMED, Web of knowledge, EBM reviews e speechBITE. |
Intervenção: 12 sessões, 30 min, 3 vezes na semana. Controle: NI |
Em todos os estudos a terapia incorporou múltiplos exercícios e compensações ao invés de uma técnica singular. Em relação ao momento da intervenção no pós-operatório, o início do tratamento variou de 9 dias a 9 anos após a cirurgia. Os estudos analisados neste artigo abordam a intervenção na fala, outros na deglutição, 4 artigos discutem a intervenção na disfagia e 4 na articulação. |
Há poucas publicações a respeito da reabilitação fonoaudiológica após glossectomia parcial, apresentando lacunas de suas evidências científicas |
Gadenz et al.(3131 Gadenz CD, Moreira TDC, Capobianco DM, Cassol M. Effects of repetitive transcranial magnetic stimulation in the rehabilitation of communication and deglutition disorders: systematic review of randomized controlled trials. Folia Phoniatr Logop. 2015;67(2):97-105. http://dx.doi.org/10.1159/000439128. PMid:26580744. http://dx.doi.org/10.1159/000439128...
), 2015 Brasil Folia Phoniatr Logop. (0.849) |
Revisar sistematicamente ensaios clínicos randomizados que avaliam os efeitos da estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) nos aspectos de reabilitação relacionados às funções de comunicação e deglutição. |
PubMed, Clinical Trials, Cochrane Library e ASHA. |
Intervenção: 5 a 15 sessões, 10 a 30 min por dia, 1 vez ao dia 7 vezes na semana. Controle: 5 a 15 sessões, 10 min a 30 min por dia, 1 vez ao dia 7 vezes na semana. |
Foram analisados 9 estudos: 4 sobre afasia, 3 sobre disfagia, 1 sobre disartria na DP e 1 sobre déficits linguísticos na doença de Alzheimer. Todos os estudos de afasia usaram EMTr de baixa frequência para estimular a área homóloga de Broca. A EMTr de alta frequência foi aplicada sobre o córtex faringoesofágico do hemisfério esquerdo e / ou direito nos estudos de disfagia e sobre o córtex dorsolateral pré-frontal esquerdo nos estudos de Parkinson e Alzheimer. Dois estudos de afasia e todos os estudos de disfagia mostraram uma melhora significativa do distúrbio, em comparação com o grupo placebo. Os outros 2 estudos relacionados à afasia encontraram benefício restrito a subgrupos com caso grave ou lesão na porção anterior da área cortical da linguagem, respectivamente, enquanto o Alzheimer o estudo demonstrou efeitos positivos específicos para a compreensão auditiva. Não houve mudanças para a função vocal no estudo de Parkinson. |
Os benefícios da técnica e sua aplicabilidade em distúrbios neurogênicos relacionados à comunicação e deglutição ainda são incertos. Portanto, outros ensaios clínicos randomizados são necessários para esclarecer o protocolo de estimulação ideal para cada distúrbio estudado e seus reais efeitos. |
Respiração
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Kayamori e Bianchini(3232 Kayamori F, Bianchini EMG. Effects of orofacial myofunctional therapy on the symptoms and physiological parameters of sleep breathing disorders in adults: a systematic review. Rev CEFAC. 2017;19(6):868-78. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0216201719613317. http://dx.doi.org/10.1590/1982-021620171...
), 2015 Brasil Rev. CEFAC |
Analisar a literatura científica quanto às propostas de TMO em adultos com distúrbios respiratórios do sono, assim como seus efeitos sobre sintomas e parâmetros fisiológicos desses distúrbios. |
Lilacs, MEDLINE, Pubmed, Cochrane e Scielo |
Intervenção: NI Controle: NI |
Foi observado que os efeitos mais relevantes da terapia miofuncional orofacial isolada em adultos incluem: redução da sonolência diurna e do ronco, melhor qualidade do sono, diminuição parcial do IAH e aumento parcial da saturação mínima sanguínea. Os ensaios clínicos randomizados controlados e cegos são poucos e são importantes para atestar os efeitos da técnica com base em evidências e orientar as decisões terapêuticas considerando a avaliação e o diagnóstico e o fenótipo do paciente para um prognóstico preciso. |
Seis estudos mostraram diminuição do IAH, cinco estudos mostraram melhora da saturação mínima SpO2, pontuação da escala de sonolência e do ronco. Apesar das diferenças metodológicas, itens dificultadores quanto às comparações dos resultados, os estudos levantados confirmam os efeitos positivos da TMO para pacientes com AOS. |