Open-access Características de intervenção e estratégias fonoaudiológicas na atenção à criança autista em serviços de saúde: revisão de escopo

RESUMO

Objetivo  Identificar e sistematizar a prática fonoaudiológica com crianças autistas em serviços de saúde relatadas enquanto estratégia avaliativa e terapêutica no Brasil.

Estratégia de pesquisa  Revisão do tipo escopo seguindo as diretrizes do Joanna Briggs Institute e PRISMA-ScR. Artigos, ensaios, revisões e literatura cinzenta disponíveis até 4 de julho de 2024 foram recuperados em bases como PubMed, Scielo, Scopus, Web of Science, ProQuest Central, Embase, EBSCOhost, BVS, BDTD e Google Acadêmico. Listas de referências e revisões sistemáticas relevantes também foram verificadas para documentos adicionais.

Critérios de seleção  Baseados no formato PCC (Participantes: crianças autistas de 2 a 12 anos; Conceito: estratégias de avaliação e terapia fonoaudiológica; Contexto: Brasil).

Análise dos dados  Os dados foram extraídos com matriz previamente elaborada considerando autor, tipo/ano de publicação, objetivo, amostra, conceito de autismo, tipo/estratégia de intervenção, local e conclusão. Foram realizadas análises quantitativas descritivas e qualitativas.

Resultados  Foram incluídos 49 estudos na revisão, sendo possível identificar que as práticas fonoaudiológicas direcionadas a crianças autistas em serviços de saúde brasileiros têm predominância de abordagens terapêuticas e avaliativas realizadas principalmente em clínicas-escola.

Conclusão  Embora a fonoaudiologia tenha avançado na personalização do atendimento e na adaptação das estratégias terapêuticas, ainda há um predomínio de intervenções centradas no diagnóstico e reabilitação, com número reduzido de estudos sobre ações de promoção da saúde e inclusão social.

Descritores:
Autismo; Transtorno do Espectro Autista; Reabilitação dos Distúrbios da Fala e da Linguagem; Fonoaudiologia; Brasil

ABSTRACT

Purpose  to identify and systematize speech therapy practices with autistic children in healthcare services reported as an evaluative and therapeutic strategy in Brazil.

Research strategies  a scoping review following the guidelines of the Joanna Briggs Institute and PRISMA-ScR. Articles, essays, reviews, and gray literature available until July 4, 2024, were retrieved from databases such as PubMed, Scielo, Scopus, Web of Science, ProQuest Central, Embase, EBSCOhost, BVS, BDTD, and Google Scholar. Reference lists and relevant systematic reviews were also checked for additional documents.

Selection criteria  based on the PCC format (Participants: autistic children aged 2 to 12 years; Concept: speech therapy assessment and treatment strategies; Context: Brazil).

Data analysis  data were extracted using a pre-designed matrix considering author, type/year of publication, objective, sample, autism concept, type/strategy of intervention, setting, and conclusion. Descriptive quantitative and qualitative analyses were performed.

Results  a total of 49 studies were included in the review, allowing the identification that speech therapy practices targeting autistic children in Brazilian healthcare services predominantly involve therapeutic and evaluative approaches, mainly carried out in university clinics.

Conclusion  although speech therapy has advanced in the personalization of care and adaptation of therapeutic strategies, there is still a predominance of interventions focused on diagnosis and rehabilitation, with a limited number of studies addressing health promotion and social inclusion actions.

Keywords:
Autism; Autism Spectrum Disorder; Rehabilitation of Speech and Language Disorders; Speech-Language Pathology; Brazil

INTRODUÇÃO

A atuação e a importância do fonoaudiólogo na atenção à pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é reconhecida como elemento central no desenvolvimento de habilidades comunicativas e sociais, que estão frequentemente comprometidas em indivíduos com essa condição(1). O Transtorno do Espectro do Autismo é um transtorno do desenvolvimento caracterizado(2,3) por déficits severos e persistentes nas habilidades de comunicação e interação social, além de comportamentos restritos e repetitivos, exigindo intervenções especializadas e individualizadas para abordar as especificidades de cada sujeito. Nesse contexto, os serviços de saúde desempenham papel crucial na organização e oferta de estratégias avaliativas e terapêuticas que assegurem um cuidado integral, contínuo e equitativo aos sujeitos(4,5).

A fonoaudiologia, como disciplina essencial na abordagem interdisciplinar(5) com crianças diagnosticadas com TEA, tem avançado no planejamento e na implementação de intervenções que incluem a necessária compreensão sobre o funcionamento integral do sujeito, sua família, cuidadores e educadores. Os profissionais fonoaudiólogos têm ampliado o seu acesso ao trabalho em diferentes espaços(6) que desempenham papel multifacetado no sistema de saúde brasileiro, como em Centros de Saúde, Centros Especializados em Reabilitação (CER), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Centros de Convivência e Cooperativa (CECCO), Clínicas Particulares, Clínicas-Escola, Organizações da Sociedade Civil (OSC), dentre outras possibilidades, podendo atuar a partir do conceito de níveis de complexidade a depender dos serviços oferecidos.

As intervenções realizadas em cada um dos espaços citados não apenas visam o desenvolvimento da comunicação funcional e das habilidades sociais dessas crianças, mas também contribuem para os processos de ampliação de condições para o acesso e a permanência nos espaços sociais, como a escola e o trabalho, e outras oportunidades de desenvolvimento e autonomia. No trabalho com crianças autistas recomenda-se(4,5) que as práticas estejam relacionadas à personalização do cuidado, seja pela realização de avaliação para a identificação de habilidades comunicativas em defasagem, seja para o planejamento terapêutico individualizado sem, contudo, desconsiderar o contexto familiar e educacional do sujeito. Nesse decurso, a inclusão dos familiares(4,5,7,8) no processo terapêutico deve ser realizada por meio de estratégias de orientações para a facilitação do convívio, da comunicação e da interação como elementos fundamentais para o sucesso do acompanhamento.

Nessa baila, a atuação do fonoaudiólogo nos diferentes níveis de complexidade de atenção à saúde contribui tanto com a mitigação das principais dificuldades de desenvolvimento de fala e de linguagem, quanto com a compreensão e construção de formas de práticas associadas aos processos sociais adjacentes ao desenvolvimento infantil(3-5,8). Desse modo, a atuação do fonoaudiólogo nos diferentes níveis de complexidade de atenção à saúde é construída a partir das especificidades e demandas de cada sujeito, família e contexto, visando à promoção da saúde comunicativa e à integralidade(9) do cuidado.

No cuidado à saúde, em especial nos primeiros anos(5,8,9) de vida do sujeito, a atuação do fonoaudiólogo é estratégica para fortalecer a integralidade do cuidado, permitindo a detecção precoce de alterações, a implementação de medidas preventivas e a coordenação eficaz do cuidado nos demais níveis de atenção(6), independentemente do espaço onde as ações são realizadas. Essa abordagem integrada contribui para a melhoria dos indicadores de saúde e para a promoção da qualidade de vida. Nesse âmbito, o fonoaudiólogo desempenha papel fundamental no cuidado, na promoção da saúde e na prevenção de dificuldades associadas ou convizinhas aos distúrbios da comunicação, incluindo o diagnóstico situacional das famílias e dos espaços sociais que permeiam a existência do seu paciente a fim de promover ações educativas, o atendimento individual ou coletivo (creches, escolas, espaços de convivência), e a realização de visitas domiciliares entre outras possíveis formas de atuação que podem ser construídas pelo profissional.

Embora os níveis de complexidade de atenção à saúde sejam amplamente discutidos no âmbito dos espaços e das práticas promovidas pelo Sistema Único de Saúde(10), esse entendimento não é exclusivo dos serviços públicos. Permeia, nessa conceituação, o fundamento da atenção à saúde abrangente a todas as medidas voltadas ao bem-estar humano, englobando ações e serviços de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação(7) nos diferentes espaços e serviços, haja vista a complexa estrutura subjacente que compõe o sistema de saúde no Brasil; e a igualmente complexa dinâmica colaborativa entre instituições acadêmicas, OSCs e serviços públicos na promoção da saúde(11).

Dada a crescente prevalência(12-14) de TEA no mundo, e a complexidade de suas manifestações, torna-se imperativo compreender como a fonoaudiologia tem estruturado suas práticas terapêuticas nos diferentes contextos de atenção, quais são os espaços nos quais são recebidas as crianças autistas, suas famílias e cuidadores, e quais estratégias permeiam a práxis fonoaudiológica no cuidado nesse âmbito. Tendo em vista a ampliação da capacitação do fonoaudiólogo, é importante que os profissionais estejam preparados para depreender suas práticas afetadas e produzindo efeito nas políticas sociais de saúde desempenhando papel fundamental na forma como o autismo e outros transtornos são interpretados e abordados, refletindo as visões e perspectivas sociais sobre a criança autista e sobre o próprio autismo.

Nessa direção, este estudo apresenta uma revisão sistemática do tipo escopo(15) que busca analisar quais práticas estão sendo relatadas por fonoaudiólogos, e caracterizar como essas práticas podem ser interpretadas enquanto modos de inserção e permanência de crianças autistas nos serviços de saúde. Especificamente, o objetivo desta revisão de escopo é identificar e sistematizar os modos como a prática fonoaudiológica para crianças autistas em serviços de saúde é relatada enquanto estratégia avaliativa e terapêutica no Brasil.

MÉTODO

A pesquisa do tipo revisão de escopo foi realizada a partir das orientações PRISMA-ScR(15,16) visando mitigar inconsistências na extração e análise dos dados. A revisão foi realizada entre março e julho de 2024. O protocolo de revisão foi registrado na plataforma OSF - Open Science Framework (17) com o código 9Z2VN.

A revisão se deu a partir da formulação de uma pergunta-guia que baseou a definição da estrutura P (população), C (conceito), C (contexto) de forma a construir objetivos claros e significativos, e critérios de elegibilidade. Pergunta: quais as características da prática fonoaudiológica com crianças autistas em serviços de saúde no Brasil? População: estudos publicados sobre crianças menores de 12 anos e com diagnóstico de transtorno do espectro autista. Conceito: estratégias de avaliação e terapia fonoaudiológica; Contexto: Brasil. A partir dessa definição foram instaurados critérios de inclusão e de exclusão de documentos elegíveis.

Como critérios de inclusão, obteve-se: documentos que relatam e/ou analisam tipos de práticas fonoaudiológicas, terapêuticas e avaliativas, realizadas no Brasil, com crianças e familiares em espaços de saúde; estudos que apresentam aprovação para a realização de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa, quando se aplica; estudos que expressam o desenho da pesquisa de modo a ser possível classificar o desenho de estudo e identificar a população estudada, as estratégias de avaliação e terapia, e o contexto da realização do estudo. Foram incluídos estudos na íntegra e escritos nos idiomas português, inglês ou espanhol, sem limite de data de publicação.

Como critérios de exclusão, obteve-se: documentos que relatam práticas e estratégias fonoaudiológicas exclusivamente com adolescentes, adultos e/ou idosos; pesquisas que não foram realizadas por fonoaudiólogos; documentos que não relatam e/ou não analisam tipos de práticas fonoaudiológicas, terapêuticas e avaliativas. Foram excluídos estudos realizados em países distintos do Brasil e que não apresentam aprovação para a realização de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa, quando se aplica; estudos que não expressam a estratégia da pesquisa de modo a ser possível classificar o desenho de estudo e identificar a população estudada, as estratégias de avaliação e terapia e o contexto da realização do estudo.

Aspectos éticos

Este estudo compõe a fase um de pesquisa em desenvolvimento autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob CAAE: 77227724.4.0000.5404.

Estratégia de pesquisa

Uma vez realizadas as etapas anteriores, passou-se à definição dos descritores para a elaboração da sintaxe de busca dos estudos. Foram utilizados os vocabulários controlados DeCS (Descritores em Ciências da Saúde), MeSH (Medical Subject Headings), Títulos CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature), da EBSCOhost, e Emtree, para a pesquisa de descritores com características semânticas que acolhessem os objetivos da pesquisa. Foi realizada uma busca preliminar no PubMed para identificar artigos sobre o tema e refinar os termos de busca, incluindo variações terminológicas e termos livres relevantes. As bases de dados e portais utilizados para a revisão incluíram: PubMed; Scopus; Web of Science; Embase; BVS-Bireme; EBSCOhost; Proquest Central; Scielo; Google Acadêmico e BDTD. A estratégia de busca (Quadro 1) foi definida e realizada a partir da combinação de descritores e termos livres, adaptadas para cada base de dados.

Quadro 1
Estratégias de buscas nas bases de dados a partir da Matriz do Protocolo de revisão de escopo(17)

Seleção dos estudos

A etapa seguinte foi realizada utilizando o software Rayyan(18) cujos arquivos dos artigos recuperados foram importados para a exclusão das duplicidades e depois triados pelo título e resumo. A seleção e a decisão de inclusão foram realizadas por dois pesquisadores, de forma independente e às cegas quanto à pertinência ou não da seleção e inclusão no estudo. Os conflitos, quando existiram, foram resolvidos a partir da análise de um terceiro revisor que realizou análise para definir a permanência ou a exclusão dos documentos. Foram incluídos todos os documentos disponíveis na íntegra e que cumprissem os critérios estabelecidos a partir do protocolo PRISMA(16).

Extração, mapeamento e apresentação dos resultados

Os dados foram obtidos conforme declarado em uma matriz(17) de extração previamente elaborada a fim de observar autor, tipo e ano de publicação, objetivo e amostra populacional do estudo, conceito de autismo, tipo de intervenção, estratégias fonoaudiológicas realizadas e local de realização da pesquisa. Os dados foram analisados quantitativamente via análise descritiva utilizando medidas de tendência central e variabilidade. O teste de qui-quadrado, a 5% de significância, foi utilizado para a verificação da relação entre variáveis categóricas. Todas as análises e gráficos foram executados no software R(19). A obtenção dos dados também passou por identificação qualitativa a partir da matriz(17) de extração apresentada no protocolo da revisão.

RESULTADOS

Como resultado das buscas, foram obtidos 233 arquivos. Após a seleção dos arquivos e remoção de duplicatas, 149 estudos foram lidos na íntegra, obtendo-se 92 elegíveis para análise. Foram excluídos outros 42 arquivos, o que resultou em 49 estudos incluídos na revisão para a extração de dados (Figura 1)(16).

Figura 1
Diagrama de fluxo PRISMA – ScR 202018 preenchido de acordo com os resultados da pesquisa

As publicações analisadas e as variáveis elencadas para análise estão apresentadas nos Quadro 2. A revisão de escopo revela que os estudos revisados têm como foco principal a avaliação da eficácia das intervenções fonoaudiológicas no desenvolvimento da comunicação e linguagem de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A predominância desse tipo de investigação reflete a preocupação dos pesquisadores em validar abordagens terapêuticas específicas, bem como em compreender os impactos das estratégias utilizadas no engajamento comunicativo e na funcionalidade da linguagem das crianças autistas. Observa-se também um número significativo de estudos que buscam identificar o perfil comunicativo desses indivíduos, enfatizando tanto as características linguísticas e pragmáticas, quanto a percepção dos cuidadores sobre os progressos alcançados ao longo das intervenções.

Quadro 2
Dados do estudo preenchido a partir da matriz do protocolo de revisão de escopo para investigar as características de intervenção e estratégias fonoaudiológicas na atenção à criança autista em serviços de saúde

A relação entre os objetivos dos estudos e suas conclusões reforça a eficácia de diferentes estratégias terapêuticas. Intervenções como o Picture Exchange Communication System - (PECS) e a musicoterapia foram relatadas como ferramentas que favorecem o engajamento comunicativo, proporcionando avanços no desenvolvimento da linguagem e na interação social. Além disso, os estudos indicam que abordagens interativas e contextos terapêuticos lúdicos desempenham um papel central na melhora das habilidades comunicativas das crianças. Observou-se também, apesar de relatada em menor número de publicações, a importância da orientação parental e da escuta clínica, evidenciada por pesquisas que analisaram o impacto das intervenções no cotidiano das famílias, destacando a necessidade de envolvimento ativo dos cuidadores no processo terapêutico.

Quanto à “população e amostra”, os estudos envolveram predominantemente crianças diagnosticadas com TEA com idade entre 02 e 12 anos de idade. Contudo, há associações de pesquisa com adolescentes e jovens adultos em alguns estudos (Quadro 2). Em alguns casos, foram analisados também os cuidadores das crianças, especialmente quando o foco da pesquisa era observar o impacto da orientação familiar sobre o processo terapêutico. Além disso, a comparação entre crianças e adolescentes, observadas em alguns estudos, permitiu uma visão mais ampla sobre a progressão das habilidades linguísticas ao longo do desenvolvimento da linguagem e da comunicação.

Quanto ao detalhamento desses dados (Tabela 1), obteve-se que das publicações revisadas 85% são do tipo artigo(20-27,29,31,33-36,38-54,56-59,61-67); 6,1% dissertações(28,55,60); 4,1% teses(32,68); e 4,1% são trabalhos de conclusão de curso(30,37). A maior parte dos trabalhos, 65,3%, foi publicada entre os anos 2013 e 2024(20,23,24,27,29,31,33-59,61,62,64,67,68) (Tabela 1), coincidindo com o período de publicação da atualização do Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-V, e 34,7% entre os anos 2004 e 2012(20,21,25,26,38-40,43,45,47,49-51,54,63,65,66).

Tabela 1
Distribuição de frequências dos “tipos de publicação”, “conceito de autismo”, “tipo de intervenção” e “local de intervenção” e “estratégias de intervenção”

O resultado da extração dos dados apresentou relação entre os estudos publicados por fonoaudiólogos no Brasil e os períodos de publicação e atualização do DSM. O DSM-V é citado em 40,8% das publicações(24,28,30,34,41,42,44,46,48,55,57,58,61,62,67,68), o DSM-IV em 28,6%(20,25-27,43,47,49-51,53,56,63,65,66), e 30,6% os citam indiretamente utilizando outras publicações (base literatura)(20-23,29,35,37-40) para descrever os sintomas do autismo. O teste de independência de qui-quadrado aponta que a utilização do conceito de autismo depende da data de publicação do estudo (p-value < 0,001) (Tabela 2). Entre 2004 e 2012 o conceito de autismo na formulação das pesquisas adveio majoritariamente do DSM-IV, enquanto, de 2013 a 2024 passou a ser o DSM-V. Conceitos baseados na literatura existente (base literatura) foi igualmente usada nesses dois períodos.

Tabela 2
Tabela de contingência (cruzamentos) entre: “tipo de intervenção” x “local de intervenção”, “Ano de publicação” x “conceito de autismo” e “tipos de intervenção” x “estratégias de intervenção”, ressaltando o valor-p do teste de independência

Dos estudos revisados, o “tipo de intervenção” predominante foi a abordagem “terapêutica e avaliativa”, evidenciando o foco no tratamento e na mensuração dos avanços das crianças ─ considerando que na categoria “terapêutica e avaliativa” foram incluídas publicações que objetivam fazer levantamento e/ou análise avaliativa e associam práticas terapêuticas; na categoria “avaliativa” foram incluídas publicações que visam apenas procedimentos avaliativos; na categorias “orientação parental” foram incluídas publicações que relatam práticas exclusivas com pais e/ou cuidadores, excluindo-se práticas de avaliação –, obteve-se que a maioria das publicações, 67,5%(20,22,26,31,34-36,38-40,45,46,49-52,54,55,57-59,63-68), apresentou o “tipo de intervenção” associado a práticas terapêuticas e avaliativas, 30%(2,23,25,28,42,43,47,48,53,56,60,61) relata prática apenas avaliativa, e apenas 2,5%(69) apresentou prática desenvolvida com orientação parental (Tabela 1).

Na categoria “local de intervenção”, 78,6% das publicações(20,21,25,26,28,34-36,38-43,45,46,48-52,54,55,57,58,60,62-68) relatam práticas desenvolvidas em clínica-escola de universidades públicas e privadas; 2,4% foi desenvolvido em CAPSij(23); 2,4% relata ação multicêntrica(32); e 16,7% discriminam o local da prática como serviço de saúde(24,27,29-31,33,35,44,47,53,57,59,61), mas sem especificação. Ou seja, a grande maioria das publicações relata práticas associadas ao exercício de avaliação ou reabilitação, majoritariamente realizado em clínica-escola.

Em relação à comparação dos dados coletados (Tabela 2), o teste de independência de qui-quadrado aponta que o local de intervenção não depende do tipo de intervenção realizada (p-value = 0,7142). Isto é, independentemente do local de intervenção, o tipo de intervenção mais frequente é “Terapêutica e Avaliativa”. Por outro lado, a clínica-escola é o local mais frequente, independentemente do tipo de intervenção.

Os dados extraídos sobre as “estratégias de intervenção” empregadas nas intervenções variaram amplamente, incluindo protocolos padronizados, questionários, grupos focais, oficinas de linguagem e métodos baseados no lúdico. Há também o relato de abordagens interativas, como o uso de histórias narrativas e jogos de informática. Estudos que investigaram a influência do ambiente terapêutico apontaram que a estrutura física e a organização dos espaços podem afetar a responsividade e o desempenho das crianças nas interações comunicativas. A “estratégia terapêutica” mais relatada nas publicações foi (Tabela 1) “contexto terapêutico lúdico”(22,25,26,35,49-52,63-66), com frequência percentual de 30%, igualmente ao uso de “protocolo e questionários”(20,21,28,32,42,43,47,48,53,60,67,68). A “abordagem multimodal com uso de PECS”(31,34,41,58) aparece em 10%, seguida de 5% com “método Prompt”(36,59), 5% com “telefonoaudiologia”(55,61), 2,5% “abordagem comportamental”(45), 2,5% “enriquecimento ambiental”(54), 2,5% “equoterapia”(57), 2,5% “grupo focal”(23), 2,5% “intervenção de curta duração”(46), 2,5% “jogos de informática”(38), e 2,5% “oficina de linguagem”(39).

Quando realizado o cruzamento entre “tipos de intervenção” x “estratégias” (Tabela 2), ressalta-se o p-value <0,01 informando que a estratégia terapêutica depende do tipo de intervenção priorizada. Quando a intervenção é apenas “avaliativa”, a estratégia preferida é a utilização de “protocolo e questionários”. Porém, quando é “terapêutica e avaliativa”, a estratégia é majoritariamente no “contexto terapêutico lúdico”. Estratégias terapêuticas como o contexto terapêutico lúdico e o uso de protocolos e questionários são amplamente relatadas. Observa-se que a abordagem lúdica é preferida em intervenções terapêuticas, enquanto protocolos padronizados predominam em estudos focados exclusivamente na avaliação.

DISCUSSÃO

A predominância de estudos voltados à avaliação da eficácia das intervenções fonoaudiológicas reflete a preocupação dos pesquisadores em validar abordagens terapêuticas e compreender os impactos das estratégias utilizadas no engajamento comunicativo das crianças autistas. A concentração das práticas em clínicas-escola sugere uma tendência dos estudos revisados em focar no tratamento e avaliação, em detrimento de ações de promoção à saúde em contextos comunitários.

A transição do DSM-IV para o DSM-V como referencial predominante nas pesquisas sobre autismo reflete a filiação paradigmática dos pesquisadores na compreensão do transtorno dentro dessa comunidade científica. Embora essa transição tenha sido impulsionada, em grande parte, por perspectivas biologicistas, tradicionais e focadas na identificação de déficits(70), é importante considerar que essa abordagem não esgota as possibilidades de entendimento do autismo. Diferentes correntes teóricas e metodológicas contribuem para a construção do conhecimento na área, e a predominância de um modelo não implica na exclusão de outros.

O DSM(71,72) foi criado para auxiliar profissionais da saúde mental no diagnóstico de transtornos mentais. Sua primeira edição, o DSM-I, foi publicada em 1952 pela American Medico-Psychological Association, posteriormente chamada de American Psychiatric Association (APA). Desde então, o manual passou por quatro revisões: DSM-II, DSM-III, DSM-IV e DSM-V. Ao longo do tempo, a compreensão sobre o autismo passou por transformações que acompanharam avanços científicos, mudanças nas atitudes sociais e aprimoramentos nos métodos de diagnóstico(70,73). Inicialmente, o autismo era confundido com outras condições psiquiátricas e, posteriormente, foi reconhecido como um transtorno de espectro específico. A história da conceituação do autismo mostra a dificuldade de se obter consenso(74,75), mas, o DSM, dispositivo criado pela APA, encontra ampla concordância entre profissionais clínicos e pesquisadores, no Brasil. A identificação da condição autista e a descrição dos sintomas é baseada, no país, nas definições que constam nesse dispositivo(72).

Embora o DSM seja uma ferramenta essencial para a padronização do diagnóstico e comunicação entre profissionais, ele também recebe críticas(8,21,76-78) por sua rigidez e tendência a negligenciar a subjetividade dos indivíduos autistas. Além disso, argumentam sobre os rígidos critérios que podem negligenciar a diversidade dos indivíduos autistas. Os autores relatam e se apoiam no fato de o autismo ser uma variação da neurodiversidade humana, e não um transtorno a ser padronizado ou corrigido. Nesse sentido, a especialização excessiva e a ampliação dos critérios diagnósticos poderiam contribuir para uma “epidemia de autismo”. De outro lado, outros pesquisadores defendem que a manutenção do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) é essencial para o diagnóstico e terapia do autismo, pois fornece um sistema de classificação padronizado que facilita a comunicação entre pesquisadores, médicos e formuladores de políticas.

O DSM-V trouxe avanços no refinamento diagnóstico ao agrupar os transtornos do espectro autista sob um único diagnóstico e enfatizar critérios clínicos que incluem déficits na comunicação e interação social, bem como padrões restritos e repetitivos de comportamento. No entanto, essa abordagem(79-81), centrada nos critérios médicos e neurobiológicos, pode, em alguns contextos, limitar o entendimento sobre a complexidade social e fenomenológica, e das experiências vividas por indivíduos autistas, uma perspectiva enfatizada por abordagens sociais e da neurodiversidade. Além disso, a persistência do uso de conceitos fundamentados na literatura existente demonstra a coexistência de diferentes abordagens interpretativas. Pesquisas que utilizam referenciais teóricos interdisciplinares, como os estudos sociocognitivos, pragmáticos e da educação inclusiva, apontam para a necessidade de ampliar o escopo de investigação, incorporando perspectivas que vão além da classificação e do diagnóstico(78). Essas abordagens ressaltam, por exemplo, o papel do contexto social, da comunicação alternativa e aumentativa, e da interação com os ambientes nos processos de desenvolvimento e aprendizado das crianças autistas.

O uso dos critérios diagnósticos delimitados pela APA pode ter direcionado o modo como os estudos revisados construíram suas práticas com crianças com autismo. As descrições relatam práticas executadas em ambientes mais relacionados ao cuidado reabilitador do que em ambientes voltados ao cuidado de promoção à saúde. Ampla maioria dos estudos revelam práticas executadas em clínicas-escola. A predominância de intervenções “Terapêuticas e Avaliativas” em ambientes como clínicas-escola reflete a tendência em concentrar suas ações no tratamento e avaliação de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ou seja, a concentração dessas práticas em ambientes clínicos e acadêmicos limita a abrangência das ações fonoaudiológicas, especialmente no que tange à promoção da saúde e à prevenção em contextos comunitários.

Nessa mesma direção, o cruzamento entre “tipos de intervenção” e “estratégias” demonstrou que a escolha das estratégias terapêuticas depende do tipo de intervenção adotada (p-value < 0,01). Intervenções exclusivamente avaliativas tendem a utilizar protocolos estruturados, enquanto as terapêuticas combinadas preferem contextos interativos e lúdicos. Se de um lado, a avaliação(79,80) clínica fonoaudiológica é importante para estabelecer o diagnóstico funcional para a construção de um plano de intervenção que atenda às necessidades específicas de cada paciente, por outro lado a promoção da saúde, que também cabe e deve ser realizada em ambientes clínicos, visa ampliar as possibilidades de cuidado frente às diferentes faces da vida individual e social(82). No contexto do TEA, isso implicaria em ações que favorecessem a inclusão social, a conscientização pública e o apoio às famílias, aspectos que podem ser subestimados quando o foco recai predominantemente em espaços, tipos de intervenções e estratégias terapêuticas tradicionais.

A análise das “conclusões” das pesquisas revisadas sugere que algumas investigações não conseguiram estabelecer diferenças estatisticamente significativas entre os grupos avaliados, possivelmente devido à heterogeneidade das amostras e ao pequeno número de participantes. Além disso, há ênfase em estudos conduzidos em ambientes clínico-escolares, o que limita a compreensão dos efeitos das intervenções em contextos comunitários de saúde e familiares. Em muitos casos, as pesquisas sugerem que intervenções mais prolongadas e abrangentes seriam necessárias para captar mudanças sutis e sustentáveis na comunicação das crianças com TEA.

Assim, a revisão das conclusões aponta para a importância de ampliar o foco relativamente ao espaço e “tipo de intervenção” das pesquisas na área da fonoaudiologia, incluindo a diversidade de contextos sociais e comunicacionais de crianças com TEA.

CONCLUSÃO

Esta pesquisa do tipo revisão de escopo permitiu identificar e sistematizar as práticas fonoaudiológicas voltadas para crianças autistas em serviços de saúde no Brasil, evidenciando a predominância de estudos que descrevem abordagens terapêuticas e avaliativas desenvolvidas majoritariamente em clínicas-escola. A análise dos estudos revelou que, embora a fonoaudiologia tenha avançado na personalização do atendimento e na adaptação das estratégias terapêuticas em espaços de saúde pela diversificação das abordagens terapêuticas, e pela preferência por estratégias lúdicas e contextuais, ainda predominam intervenções centradas no diagnóstico e reabilitação.

A diversidade de estratégias identificadas aponta para a possibilidade de estender as práticas de modo a considerar não apenas as dificuldades dos sujeitos assistidos, mas também a necessidade de incluir práticas que considerem a relação do sujeito com seu contexto familiar, educacional e social

Contudo, é importante ressaltar que o estudo realizado se limita à estratégia de busca realizada neste protocolo de revisão. Diante disso, recomenda-se a ampliação das investigações sobre práticas comunitárias e multiprofissionais, bem como a realização de novos estudos que explorem diferentes níveis de atenção à saúde, permitindo melhor compreensão sobre o cuidado fonoaudiológico no TEA. O fortalecimento da articulação entre saúde, educação e assistência social também deve ser incentivado, promovendo um modelo de atenção mais integral, que contemple tanto a avaliação e o tratamento, quanto a inclusão e a promoção da qualidade de vida social das crianças autistas e de suas famílias.

A predominância na frequência percentual de estudos realizados em clínicas-escola aponta para uma sub-representação de práticas desenvolvidas em espaços como Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Convivência e Centros de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSij), limitando a visão sobre a diversidade das intervenções aplicadas em serviços públicos. Essa lacuna evidencia a necessidade de ampliar a diversidade metodológica e os cenários de pesquisa, incorporando investigações que analisem a efetividade das estratégias terapêuticas em diferentes realidades e ao longo do desenvolvimento das crianças.

O estudo sugere que o relato de práticas fonoaudiológicas em ambientes comunitários de saúde é escassa, instaurando uma lacuna na atenção à criança autista. A integração de abordagens interdisciplinares, como práticas colaborativas entre fonoaudiólogos, educadores e psicólogos, pode ampliar a efetividade das intervenções e proporcionar suporte abrangente para as crianças e suas famílias.

  • Trabalho realizado na Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP - Campinas (SP), Brasil.
  • Fonte de financiamento:
    Fundação de Desenvolvimento da UNICAMP, Convênio 519.292.
  • Disponibilidade de Dados:
    O protocolo de investigação e os dados brutos do artigo estão disponíveis em repositório de dados abertos e pode ser acessado em https://doi.org/10.17605/OSF.IO/9Z2VN.

REFERÊNCIAS

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Editado por

  • Editora:
    Ana Carolina Constantini.

Disponibilidade de dados

O protocolo de investigação e os dados brutos do artigo estão disponíveis em repositório de dados abertos e pode ser acessado em https://doi.org/10.17605/OSF.IO/9Z2VN.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    08 Dez 2025
  • Data do Fascículo
    2025

Histórico

  • Recebido
    20 Jan 2025
  • Aceito
    12 Mar 2025
Creative Common - by 4.0
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/), que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.
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