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Níveis de pressão sonora em salas de aula de uma Universidade e seus efeitos em alunos e professores

RESUMO

Objetivo

Mensurar os níveis de pressão sonora em salas de aula de uma Universidade, bem como verificar a autopercepção do ruído e sua influência nas atividades desempenhadas por alunos e professores universitários.

Método

Trata-se de um estudo realizado em dez salas de aula do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Participaram do estudo 279 alunos e 20 professores. Alunos e professores responderam a um questionário destinado ao levantamento de informações sobre a autopercepção do ruído nas salas de aula, seus impactos nas atividades acadêmicas e presença de sintomas associados à exposição ao ruído. Foi realizada também medição dos níveis de pressão sonora nas salas de aula, em pontos selecionados de acordo com o recomendado pela literatura e conforme consta na legislação.

Resultados

As salas de aula do turno da manhã apresentaram o maior nível de ruído. O primeiro andar apresenta maior nível de ruído mensurado, sendo classificado como o andar mais ruidoso. O ruído é percebido tanto por alunos quanto pelos professores como fator interferente nas atividades desempenhadas dentro das salas de aula, entretanto professores apresentam maior percepção da interferência do ruído em suas atividades que os alunos. Não foi observada ocorrência significativa de sintomas associados à exposição ao ruído.

Conclusão

O ruído está presente em todas as salas de aula com valores superiores ao preconizado pela legislação nacional. Este ruído é percebido por alunos e professores e interfere negativamente nas atividades de ensino-aprendizagem.

Descritores
Ruído; Efeitos do Ruído; Universidades; Fonoaudiologia; Audiologia; Docentes; Estudantes

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