OBJETIVO:
Verificar o efeito do uso de longo prazo de próteses auditivas com compressão de frequências em testes comportamentais verbais e atividades diárias.
MÉTODOS:
Trinta e dois adultos, com idade entre 30 e 60 anos, com perda auditiva neurossensorial de grau moderado a severo em altas frequências com configuração descendente foram distribuídos em dois grupos: 16 com próteses auditivas com o algoritmo de compressão de frequências ativado e 16 não ativado. Foram submetidos a testes de detecção de sons consonantais, reconhecimento de monossílabos no silêncio, identificação de monossílabos com fricativos e questionário Abbreviated Profile of Hearing Aid Benefit (APHAB) em cinco momentos ao longo de 12 meses.
RESULTADOS:
A detecção de sons consonantais, o reconhecimento de monossílabos no silêncio e a identificação de monossílabos com fricativos melhoraram significantemente com a compressão de frequências ativada. Os participantes apresentaram melhora das pontuações do APHAB independentemente de estarem adaptados ou não à compressão de frequências.
CONCLUSÃO:
A compressão de frequências propicia a melhora antecipada da audibilidade, detecção de sons consonantais de altas frequências e o reconhecimento de monossílabos.
Adulto; Auxiliares de Audição; Perda Auditiva; Percepção da Fala; Reabilitação