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Alterações auditivas na esclerose sistêmica

RESUMO

Objetivo

Descrever as queixas e alterações auditivas em indivíduos com esclerose sistêmica (ES), bem como verificar a evolução do quadro audiológico.

Método

Trata-se de estudo seccional, com uma fase prospectiva, realizado no período de 2012 e 2015, com pacientes com diagnóstico médico de ES. Foram coletados dados sociodemográficos, ano de início da doença, ano de diagnóstico e subtipo da enfermidade. Posteriormente, foram realizadas a anamnese audiológica, para identificação de queixas e sintomas e para a investigação de realização de audiometria pregressa ao estudo, e, em seguida, a avaliação audiológica básica.

Resultados

Participaram do estudo 50 indivíduos. Tontura e zumbido foram os sintomas mais frequentes. A perda auditiva foi identificada em 23 (46%) indivíduos, sendo a maioria do tipo sensorioneural, de grau e configurações variáveis. A análise dos limares auditivos obtidos na avaliação audiológica realizada em 2012 e, posteriormente, em 2015 indicou desencadeamento ou progressão da perda auditiva, com piora de 10dB na maioria das frequências avaliadas, sendo mais expressiva nas frequências agudas.

Conclusão

Elevada frequência de queixas e alterações auditivas em indivíduos com ES e desencadeamento e/ou progressão da perda auditiva naqueles que realizaram avaliação audiológica sequencial.

Descritores
Escleroderma Sistêmico; Audição; Zumbido; Tontura; Perda Auditiva

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