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ESTUDO TOMOGRÁFICO DA TÉCNICA DO PARAFUSO DE S2-ALAR-ILÍACO EM HOMENS BRASILEIROS

RESUMO

Objetivo

O uso de parafusos pediculares foi um marco para a cirurgia moderna de coluna vertebral. Esse tipo de fixação, devido a sua biomecânica superior, deu maior poder de fixação, maior capacidade de resistir às forças de arrancamento e, portanto, maior estabilidade e menores taxas de pseudoartrose. A fixação da junção lombossacra, mesmo com o desenvolvimento destes novos implantes, permanece um desafio devido, principalmente, às consideráveis taxas de pseudoartrose. O uso de parafusos de ilíaco resolve o problema biomecânico. Entretanto, seu uso mostra elevadas taxas de problemas na ferida operatória. O parafuso de S2-Alar-Ilíaco (S2AI) veio como solução para essas complicações. A falta de estudos acerca dos parâmetros anatômicos e antropométricos na população brasileira justifica o estudo realizado.

Métodos

Foram analisadas 11 tomografias de bacia de homens brasileiros adultos por 4 avaliadores. Foram considerados os lados direito e esquerdo. Em cada paciente foram feitas medidas de maior e menor comprimento ósseo, maior e menor diâmetro ósseo, distância do ponto de entrada na pele, ângulos sagital e axial relacionadas à hipotética inserção de um parafuso S2AI e comparadas às mesmas medidas obtidas em relação ao parafuso de ilíaco.

Resultados

O comprimento ósseo médio foi de 136,7 mm, maior diâmetro ósseo foi de 24,8 mm, o menor diâmetro ósseo de 19,7 mm e a distância do parafuso para a pele foi de 42,1 mm para o parafuso S2AI.

Conclusão

Os dados obtidos apresentam uma média da amostra que podem ser úteis na decisão da técnica cirúrgica no grupo estudado. Nível de evidência I; Estudo Diagnóstico (Investigação Anatômica).

Anatomia; Região Lombossacral; Doenças da Coluna Vertebral

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