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UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE PARAFUSO S2 ALAR-ILÍACO NA ESCOLIOSE SECUNDÁRIA À MIELOMENINGOCELE

RESUMO

Objetivo:

Avaliar retrospectivamente os resultados do uso da fixação pélvica com o parafuso S2 alar-ilíaco em indivíduos portadores de mielomeningocele.

Métodos:

Estudo retrospectivo dos casos tratados cirurgicamente através desta técnica entre janeiro de 2015 e março de 2018 no Hospital Infantil Pequeno Príncipe. Foram analisados as imagens radiográficas e registro clínico no prontuário à procura de complicações.

Resultados:

Foram tratados 12 pacientes com média de idade de 13,3 anos no momento da cirurgia. A média de seguimento foi de 11,5 meses. A média da curva de maior magnitude medida pelo ângulo de Cobb no pré-operatório foi de 83,8°; enquanto que no último seguimento pós-operatório foi de 29,5° (correção de 65%). A média da obliquidade pélvica foi de 23,1° no pré-operatório e no pós-operatório de 7,1° (correção de 69%). Foram observados apenas dois casos (17%) com complicações associadas à falha do material ao nível da fixação sacroilíaca, devido soltura unilateral da cabeça do parafuso poliaxial de S2 alar-ilíaco.

Conclusão:

A técnica de fixação pélvica na escoliose secundária à mielomeningocele com uso de parafusos em S2 alar-ilíacos tem demonstrado resultados satisfatórios, havendo apenas duas complicações (17%) diretamente relacionada à fixação pélvica nos casos operados. Nível de Evidência IV; Série de Casos.

Descritores:
Mielomeningocele; Parafusos Ósseos; Escoliose; Cirurgia

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