RESUMO
O autor emprega os parâmetros clássicos que permitem estudar a forma sagital da coluna, seguindo a semântica vertebral (lordose, cifose, parâmetros espinopélvicos, equilíbrio sagital). A seguir, propõe uma perspectiva totalmente diferente que analisa a forma da coluna, não no plano sagital-coronal, mas sim no plano vertical, ou seja, integrando a gravidade como o eixo de construção tridimensional. Começando com uma análise do esquema global do corpo, do qual a coluna faz parte, as sinergias musculares são introduzidas usando pontos de referência, definindo linhas de tensão, arcos anatômicos e funcionais, enfatizando a importância da função respiratória que estabiliza a forma da coluna toracolombar. Isso mostra que, sejam quais forem as anomalias pélvicas ou frequentes, o esquema biomecânico depende de uma única lei relacionada com a gravidade: a “lei do pêndulo”. Isso nos permite definir a forma ideal da coluna, em comparação com modelos distintos, evocando o interesse semântico prático e terapêutico desse tipo de perspectiva.
Descritores:
Coluna vertebral; Equilíbrio postural; Curvaturas da coluna vertebral; Fenômenos biomecânicos