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O PERFIL DISCENTE DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS MUDOU PÓS-LEI DE COTAS?1 1 Agradecemos aos pesquisadores Rachel Pereira Rabelo e Alexandre Ramos de Azevedo por nos ajudarem a refletir sobre os caminhos desta pesquisa e à Diretoria de Estudos Educacionais (Dired) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) pelo apoio em sua realização. As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo necessariamente o ponto de vista do Inep ou do Ministério de Educação (MEC).

HAS THE STUDENT PROFILE OF FEDERAL UNIVERSITIES CHANGED AFTER THE LEI DE COTAS?

LE PROFIL DES ÉTUDIANTS DES UNIVERSITÉS FÉDÉRALES A-T-IL CHANGÉ APRÈS LA LEI DE COTAS?

¿EL PERFIL DISCENTE DE LAS UNIVERSIDADES FEDERALES CAMBIÓ DESPUÉS DE LA LEI DE COTAS?

Resumo

Esta pesquisa objetiva fornecer insumos para o processo de monitoramento e avaliação da Lei de Cotas (Lei n. 12.711/2012), por meio da investigação das alterações no perfil socioeconômico e racial do corpo discente das instituições federais de educação superior (Ifes) de 2012 a 2016. Para tanto, desenvolvemos uma análise exploratória do perfil dos ingressantes dos cursos presenciais de graduação das Ifes com base no cruzamento de dados do Censo da Educação Superior (2012--2016) e do Exame Nacional do Ensino Médio (2011-2015). Nossos resultados sugerem que a Lei de Cotas tem apresentado resultados inclusivos sobre a maioria das Ifes no Brasil (com efeitos contraditórios em algumas), em especial entre os ingressantes provenientes da rede pública e os autodeclarados pretos, pardos e indígenas.

AÇÃO AFIRMATIVA; EDUCAÇÃO SUPERIOR; RELAÇÕES RACIAIS; RESERVA DE VAGAS

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