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As cores e os gêneros da revolução

The colors and genders of revolution

Este artigo tem por objetivo analisar parte dos romances de Jorge Amado, publicados na década de 1930, à luz dos diálogos que o autor estabeleceu com o debate racial naquele momento, com especial atenção às obras Jubiabá (1935), Mar Morto (1936) e Capitães de Areia (1937). Trata-se, fundamentalmente, de um esforço em ressaltar as possíveis articulações entre as noções de raça, classe social e gênero presente nestas obras, lidas sob uma dupla perspectiva. De um lado, a partir dos sentidos de que Jorge Amado investiu sua produção literária na chave de um romance proletário e, de outro, tendo em vista os tratamentos particulares que dispensou ao seu "material etnográfico" sobre o negro, encontrando neste matéria-prima privilegiada de ficcionalização.

Jorge Amado; Raça; Classe Social; Gênero


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