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A agenda portuguesa da descriminalização do aborto à luz do backlash sob as forças políticas liberais e conservadoras

Resumo

Este artigo analisa a agenda política da descriminalização do aborto em Portugal, suas genealogias, agentes, aspetos críticos e resultados. Sublinha o papel dos movimentos de mulheres, da agência nacional para a igualdade, bem como o papel dos partidos políticos. Analisando o recente backlash de 2015, o artigo destaca os riscos de viragens para forças políticas de direita que representa para a agenda feminista e dos direitos das mulheres. Esses riscos parecem ser particularmente severos num contexto de crise financeira e societal, e sob um regime de austeridade, no qual os discursos economicistas e conservadores são bastante aceites.

Aborto; Portugal; Legados conservadores; Partidos políticos; Políticas de igualdade

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