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Administração oral de piperina em frangos de corte

Piperine oral administration on broiler' chikens

O efeito tóxico da piperina, principal amida presente em diversas espécies de pimenta, foi avaliada em frangos de corte por meio da administração oral (0,00, 1,12, 2,25 e 4,5mg kg-1 peso vivo) por 14 dias consecutivos. Foram empregados 60 pintos machos (Cobb Avian 48) com sete dias de idade, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n=15). Foram avaliados parâmetros como: ganho de peso, peso relativo do fígado e alterações hematológicas e anatomopatológicas. A administração oral de piperina não interferiu no ganho de peso ou no peso relativo do fígado, além de não promover alteração no tamanho e na coloração dos órgãos ou no aparecimento de lesões de parênquima e nas mucosas do órgão. Todavia, alterações histopatológicas dose-dependentes foram observadas. A piperina não foi capaz de alterar significativamente os parâmetros hematológicos analisados, com exceção do leucograma, em que as doses de 1,12mg e 2,25mg kg-1 promoveram aumento do número de heterófilos e do número total de leucócitos, respectivamente. Os resultados sugerem que a dose oral de 1,12mg de piperina por quilo não é tóxica para frangos de corte, sendo semelhante aos resultados obtidos para ratos e camundongos. Além disso, constatou-se a capacidade da piperina em aumentar o número total de leucócitos circulantes a partir da dose de 2,25mg kg-1 nessa espécie animal.

frangos de corte; piperina; toxicidade


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