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Surto de esparavão e septicemia fatal em aves aquáticas cativas no Brasil

Este trabalho relata um surto de esparavão em aves aquáticas cativas com prognóstico variado conforme a espécie de ave. Foram examinados um marreco carolina (Aix sponsa), três guarás (íbis vermelha) (Eudocimus ruber), dois cisnes negros (Cygnus atratus), cinco marrecas piadeiras (Dendrocygna viduata) e dois colhereiros (Platalea ajaja) mantidos em recinto comunitário, em cativeiro e em criatório. No recinto, a piscina é margeada por borda de cimento abrasivo que possibilita a abrasão da pele podal. Todas as aves apresentaram erosões da pele na face de apoio dos pés, indicando fator predisponente (erosão) similar e possível semelhante desafio infeccioso. Entretanto, incoordenação e mortalidade ocorreram em colhereiros e no cisne negro, mas não nas outras espécies. Staphylococcus aureus coagulase positivo e resistente à penicilina foi isolado do líquido sinovial e do fígado das aves recém-mortas e conservadas em geladeira. A susceptibilidade diferenciada das espécies aquáticas estudadas à infecção por S. aureus coagulase positivo é discutida.

aves aquáticas; esparavão; marreco carolina (Aix sponsa); guará ou íbis vermelha (Eudocimus ruber); cisne negro (Cygnus atratus); marreca piadeira (Dendrocygna viduata); colhereiro (Platalea ajaja)


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