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Práticas de manejo e características do mel de Melipona eburnea Friese na Amazônia peruana

RESUMO:

A meliponicultura e a produção associada de mel é uma atividade com grande potencial de uso e comercialização na Amazônia peruana, contudo, as poucas técnicas de manejo e o pouco conhecimento da qualidade do mel oferecido limitam seu desenvolvimento. O presente estudo foi realizado em três comunidades da Amazônia peruana, onde a produção e as características físico-químicas e microbiológicas do mel de Melipona eburnea foram avaliadas 90 dias após a instalação em colmeias racionais. O mel de M. eburnea também foi comparado ao mel de 90 dias de M. grandis, M. illota e M. titania. Além disso, o mel de M. eburnea foi amostrado aos 180 dias. A produção de mel variou de 900 a 1400 ml/colônia/três meses para M. eburnea. Quando a umidade e os açúcares totais foram comparados entre as diferentes espécies, não foram encontradas diferenças significativas. Também não foram encontradas diferenças significativas para o mel de M. eburnea aos 90 e 180 dias de maturação. As análises microbiológicas para os dois tratamentos apresentaram valores <0,3 / g MPN (número mais provável) de coliformes e organismos de origem fecal. O mel de abelha sem ferrão pode, portanto, ser colhido após três meses, pois mantém suas características físico-químicas e é microbiologicamente adequado para consumo humano.

Palavras-chave:
Meliponicultura; abelhas sem ferrão; produção; qualidade; consumo

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