Cultivares de soja (Glycine max (L.) Merril), mais utilizados no Rio Grande do Sul para produção de grãos, foram testadas visando a produção e qualidade do feno. O experimento foi estabelecido no Departamento de Zootecnia da UFSM, em solo pertencente a Unidade de Mapeamento São Pedro (Podzólico Vermelho Amarelo), textura média. As cultivares BR-2, Paraná, IAS-5, Planalto, IAS-4, CEP-12, Bragg, BR-4, Bossier, Santa Rosa, BR-1, Cobb, foram agrupadas em delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. O corte foi realizado no estádio de início de formação de grãos (R5), deixando as plantas no campo até murcha completa e, posteriormente, fenado a galpão. Foram analisados matéria seca (MS), digestibilidade in vitro da matéria seca (%DIVMS) e proteína bruta (%PB). Não houve diferença significativa na produção de MS e DIVMS das 12 cultivares testadas (P > 0,05). A produção de feno oscilou entre 7446kg/ha para Bragg e 9931 kg/ha para CEP-12. A DIVMO oscilou entre 52,2% para cultivar Bragg e 62,3% para CEP-12. Houve diferença significativa nos teores de PB na MS do feno de soja, sendo que variaram de 12,6% na cultivar BR-1 à 16,67% para a cultivar Bragg.
Glycine max (L.) Merril; feno; digestibilidade; proteína bruta