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Capacidade antioxidante e composição de sementes de pitanga

A indústria de alimentos gera quantidades significativas de resíduos de sementes a partir da produção de sucos, polpas congeladas e geleias de frutas. Considerando que a caracterização dos resíduos é o primeiro passo para determinar o seu uso potencial, o objetivo do presente estudo foi determinar a composição e a capacidade antioxidante de sementes de pitanga com diferentes colorações de polpa (roxa, vermelha e laranja). Os resultados da composição química revelaram que as sementes de pitanga são boas fontes de fibra alimentar insolúvel, com níveis baixos de proteína e gordura, e sem diferenças relevantes entre as sementes de pitangas de diferentes colorações. Os extratos das sementes apresentaram uma excelente capacidade antioxidante, que foi parcialmente correlacionada com o alto teor de fenólicos e apresentou alguma variação de acordo com a coloração da polpa das pitangas. Assim, sugere-se que esse resíduo de baixo valor, resultante do processamento da pitanga, poderia ser utilizado como fonte de antioxidantes naturais e de fibra alimentar, para a nutrição humana e/ou animal.

capacidade antioxidante; DPPH; FRAP; Eugenia uniflora L.


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