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Produção de forragem, respostas estruturais e composição química da palma-forrageira Orelha de Elefante Mexicana em diferentes lâminas e frequências de irrigação

RESUMO:

Objetivou-se avaliar os efeitos das lâminas e frequências de irrigação sobre as respostas estruturais, produção de forragem e composição química da palma-forrageira orelha de elefante mexicana (OEM) (Opuntia stricta (Haw.) Haw), em sistema adensado de cultivo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em parcelas subdivididas (3x4) com quatro repetições. As lâminas de água foram 100%, 75%, 50% e 25% de ETc (evapotranspiração da cultura) e três frequências de aplicação de água (7; 14 e 28 dias entre as irrigações). Houve interação para eficiência de uso da água (EUA), massa seca de planta. A massa seca da planta aumentou com a aplicação de 64% da Etc na frequência de irrigação de 14 dias. O aumento nas lâminas reduziu a EUA para todas as frequências de irrigação e a massa seca de planta foi menor para 7 dias comparado com 14 e 28 dias, com o uso de 25% da ETc. As maiores lâminas de irrigação aumentaram linearmente a altura e a largura da planta. O comprimento dos cladódios da primeira e segunda ordens, a massa seca dos cladódios da segunda ordem, a produção de massa fresca (PMF) (kg ha-1) e a produção de massa seca (PMS) (kg ha-1) tiveram resposta quadrática com o aumento na lâmina de irrigação. O aumento na PMF e PMS ocorreu até 77% e 75% da ETc, respectivamente. A frequência de irrigação (28 dias) promoveu maior comprimento e peso de cladódios da primeira ordem em comparação com sete dias. A espessura de cladódio e a espessura do cladódio basal foram maiores para sete dias comparado a 28 dias e 14 e 28 dias, respectivamente. A frequência de irrigação de 7 a 28 dias promove similar produção de forragem e a lâmina de irrigação até 77% da ETc favorece a produção da palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana recebendo suplementação hídrica.

Palavras-chave:
Opuntia stricta (Haw.) Haw; forragem; suplementação hídrica.

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