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Respostas fisiológicas e desempenho do tambaqui alimentado com dietas suplementadas com castanha da Amazônia

Este estudo avaliou a eficácia da farinha de castanha da Amazônia (Bertholletia excelsa) como fonte alternativa de proteína vegetal na dieta do tambaqui (Colossoma macropomum). Para isso, foram avaliados o desempenho e o estado fisiológico dos peixes alimentados durante 60 dias. Foram formuladas quatro dietas experimentais isoproteicas com 36% proteína bruta, com níveis crescentes de farinha de castanha (0, 10, 20 e 30%). Os resultados mostraram que os diferentes níveis de castanha da Amazônia mantiveram o mesmo desempenho zootécnico obtido para os peixes alimentados com dieta sem esse ingrediente (controle). Esses resultados são corroborados pela análise dos parâmetros fisiológicos: hematócrito, número de eritrócitos, concentração de hemoglobina, índices hematimétricos, proteínas plasmáticas totais e glicose plasmática, os quais não demonstraram diferenças significativas relacionadas aos diferentes tratamentos. Portanto, até 30% de farinha de castanha da Amazônia pode ser adicionada à ração sem comprometer a homeostase fisiológica e o desempenho do tambaqui, mostrando-se como um promissor ingrediente alternativo de fonte proteica na dieta para essa espécie.

Bertholletia excelsa; Colossoma macropomum; estresse fisiológico; ingrediente regional; nutrição; piscicultura


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