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Nanopartículas na inibição de Pantoea ananatis e no controle da mancha branca do milho

RESUMO:

A mancha branca do milho (MBM) causada por Pantoea ananatis é uma das principais doenças foliares da cultura, e as nanopartículas (NPs) surgem como inovação no controle de doenças bacterianas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a toxidez de NPs puras e dopadas com diferentes elementos, na inibição do crescimento bacteriano e no controle da MBM. NPs puras e NPs de ZnO dopadas com: prata (Ag), ouro (Au), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), e níquel (Ni) em diferentes concentrações foram usadas para determinar a toxidez à P. ananatis, avaliando-se o halo de inibição do crescimento bacteriano. Para avaliar o controle da MBM, na aplicação preventiva, plantas de milho foram pulverizadas com NPs de ZnO:0.1Cu, ZnO:0.05Fe, ZnO:0.2Mn e ZnO:0.7Ni a 10, 5 e 2.5 mg mL-1, e três dias depois foram inoculadas com a suspensão bacteriana. Na aplicação curativa, as plantas foram inoculadas com a suspensão bacteriana e três dias após pulverizadas com as NPs. A severidade da doença foi avaliada e calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). NPs de ZnO dopadas com os diferentes elementos e concentrações inibiram o crescimento bacteriano in vitro. As NPs de ZnO:0.1Cu e ZnO:0.2Mn a 5 e 2.5 mg mL-1, nas duas aplicações reduziram a severidade da MBM, apresentando potencial de uso no manejo da doença.

Palavras-chave:
bactericida; nanocristais; severidade; Zea mays

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