O objetivo deste estudo foi analisar as estratégias utilizadas pelos agricultores do sul do Chile para enfrentar a escassez de mão de obra e identificar as variáveis que determinam cada uma dessas estratégias. Foram aplicados um modelo de logística multinomial e razões de chance com probabilidades previstas a uma amostra de 384 agricultores, além de entrevistas e grupos focais para determinados produtores, profissionais e funcionários públicos. Os principais resultados mostram que 32,3% dos produtores afirmaram que a escassez de mão de obra é um problema. Desse percentual, 52% optaram pela estratégia de melhorar a remuneração, 13,8% escolheram melhorar as condições de trabalho dos trabalhadores, 9,5% escolheram usinar e 24,1% não seguem nenhuma estratégia. A produção de culturas que requer mão de obra intensiva (por exemplo, a fruta exportável) escolhe a estratégia de melhorar o salário; o nível de escolaridade dos agricultores influencia a estratégia para melhorar as condições de trabalho; e a idade dos agricultores determina a estratégia de usinagem. No entanto, a produção de culturas com mão de obra intensiva apresenta o maior efeito. A principal desvantagem da estratégia de "melhores salários" é que os trabalhadores não querem se comprometer com o seu trabalho.
escassez de mão de obra; mão de obra agrícola; logístico multinomial; estratégias dos agricultores; agricultura chilena
