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Padrão e associações espaciais de árvores comerciais da Amazônia

RESUMO:

O objetivo do trabalho foi determinar o padrão espacial e a associação espacial de grupos de árvores comerciais da Amazônia.Realizou-se um censo florestal em uma área de 2.000 ha localizada na Floresta Nacional do Tapajós (FNT), Pará. No censo coletou-se a circunferência à altura do peito (CAP), igualou superior a 158 cm e as coordenadas cartesianas das árvores comerciais. Para determinar o padrão espacial foi utilizada a função K de Ripley assumindo um raio de 5 m, variando a uma distância máxima de 1.500 m. Para a função K univariada foram realizadas 500 simulações Monte Carlo e para a função bivariada foram realizadas 500 simulações toroidais, ambas com 99,8% de probabilidade. Os grupos de árvores comerciais que possuíram padrão espacial agregado em no mínimo 50% da distância de análise foram Astronium lecointei, Bagassa guianensis, Couratari guianensis, Manilkara huberi, Mezilaurus itauba, Vochysia maxima. Grupos de árvores comerciais, segundo critério de comercialização para árvores tropicais no Brasil, seguem um padrão espacial aleatório e agregado e possuem associações espaciais de independência espacial.

Palavras-chave:
K de Ripley; Amazônia; espacialização de espécies florestais

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