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Posição e número de níveis nutricionais em experimentos dose-resposta na estimativa do nível-ótimo e ajuste dos modelos

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do número e posição de níveis nutricionais utilizados em ensaios dose-resposta na estimativa do nível-ótimo (OL) e ajuste dos modelos polinomial quadrático (QP), exponencial (EXP), linear response plateau (LRP) e quadratic respose plateau (QRP). Utilizaram-se dados provenientes de ensaios dose-resposta realizados na FCAV-Unesp Jaboticabal, atendendo as pressuposições de homocedasticidade e normalidade. O ajuste dos modelos foi avaliado considerando as seguintes estatísticas: coeficiente de determinação ajustado (R²adj), coeficiente de variação (CV) e soma dos quadrados dos desvios (SSD).Verificou-se que, nos modelos QP e EXP, pequenas mudanças na localização e distribuição dos níveis ocasionam grandes alterações na estimativa do OL. O modelo LRP foi influenciado pela ausência ou presença do nível intermediário às fases de resposta e estabilização (mudança da reta crescente para platô). O modelo QRP precisou de um número maior de níveis na fase de resposta e o último nível da fase de estabilização para estimar corretamente o platô. Pôde-se concluir que a determinação do OL e o ajuste dos modelos dependem da posição e quantidade de níveis, além das características específicas de cada modelo, mas níveis definidos próximos do verdadeiro requerimento e não muito espaçados são melhores para estimar corretamente o OL.

modelos de regressão; dose-resposta; modelo linear com resposta em platô; modelo quadrático com resposta em platô


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