O objetivo desta pesquisa foi avaliar três sistemas forrageiros (SF) com capim elefante (CE) Pennisetum purpureum Schum., cv. 'MerckeronPinda' + espécies de crescimento espontâneo (ECE) + azevém anual (AZ) Lolium multiflorum Lam., cv. 'Comum', como SF1; CE + ECE + AZ + amendoim forrageiro (AF) Arachis pintoi Krap. e Greg., cv. 'Amarillo', como SF2; e CE + ECE + AZ + trevo vermelho (TV) Trifolium pratense L., cv. 'Estanzoela 116', como SF3. O CE foi estabelecido em linhas afastadas a cada 4m. O azevém anual foi estabelecido entre as linhas do CE durante o período hibernal; o TV foi semeado e o AF foi preservado nos respectivos tratamentos. Para avaliação, foram usadas vacas da raça Holandesa que receberam 5,5kg dia-1 como complemento alimentar. Foram avaliadas a taxa de acúmulo diário de matéria seca (TA), a massa de forragem desaparecida (MFD), a matéria seca desaparecida com base em 100kg de peso vivo (MSD) e a produção de forragem (PF), as composições botânica e estrutural do CE. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos (SF) e duas repetições (piquetes) em parcelas subdivididas no tempo (pastejo). Durante o período experimental (341 dias), foram efetuados nove ciclos de pastejo. Os valores médios de TA, MFD, MSD e PF foram de 53,16kg ha-1; 36,13%; 2,77kg de matéria seca por 100kg de peso vivo e 17,80t ha-1. Para a variável ECE, houve aumento significativo no SF1. Considerando a carga animal, o SF3 apresentou melhor desempenho.
Arachis pintoi; bovinos leiteiros; Lolium multiflorum; pastejo rotacionado; Pennisetum purpureum; Trifolium pratense