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Toxicidade de insumos orgânicos ao parasitoide de ovos Telenomus podisi

A toxicidade (dosagem por hectare) de: 1) Baculovírus anticarsia 140x109cpi; 2) Bacillus thuringiensis 16,8g; 3) Azadirachtin-A, azadirachtin-B, nimbina e salamina 9,6ppm; 4) Rotenoides 4% 4 litros; 5) Nitrogênio 1,3%, fósforo 3,0% e carbono orgânico total 8,0% 3 litros; 6) Silicato de Sódio 2% 4 litros; 7) Cobre 7% + Cálcio 3,3% 1,8 litros; 8) Enxofre 20%, cal virgem 10% 1,8 litros; 9) Clorpirifós 384g; 10) Água destilada (controle) foi avaliada para pupas e adultos de Telenomus podisi. Os tratamentos do 1 ao 8 foram, em geral, inócuos (classe 1) para pupas e adultos de T. podisi. Entre eles, apenas os tratamentos 5 e 7 apresentaram toxicidade sobre o parasitoide, reduzindo o parasitismo 5 dias após a emergência da geração F1. Diferentemente, clorpirifós foi classificado como levemente nocivo (classe 2) e moderadamente nocivo (classe 3). Portanto, o uso dos insumos orgânicos avaliados é viável na produção da soja orgânica sem prejudicar o controle biológico natural deste parasitoide de ovos. O clorpirifós, entretanto, não é permitido na agricultura orgânica. Mesmo na agricultura convencional, sempre que possível, seu uso pode ser evitado, substituindo-o por outros produtos mais compatíveis com a preservação de T. podisi.

IOBC; controle biológico; soja orgânica; seletividade


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