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Composição química e valores energéticos de fontes protéicas em codornas de corte em diferentes idades

Chemical composition and energetic values of proteic sources in meat quails at different ages

Resumos

Avaliou-se a composição química de quatro alimentos protéicos, bem como o efeito da idade de codornas para corte sobre os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn). Os alimentos testados foram farinha de vísceras de aves, farinha de penas, farinha de penas e vísceras e farelo de soja, os quais substituíram 30% da dieta referência. Foi utilizado o método de colheita total de excretas, com 250 codornas, machos, em dois diferentes períodos de crescimento (20 a 25 e 35 a 40 dias de idade). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2 (4 alimentos x 2 períodos) com cinco repetições por tratamento, de dez aves cada. Ocorreram variações quanto à composição química dos alimentos protéicos testados neste experimento, em relação aos valores citados na literatura. Os valores encontrados de energia metabolizável aparente e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio em kcal/kg de alimento foram, respectivamente: farinha de vísceras de aves: 2.609 e 2.329 na primeira idade, e 2.735 e 2.664 na segunda idade; farinha de penas: 2.551 e 2.401 na primeira idade, e 2.744 e 2.641 na segunda idade; farinha de penas e vísceras: 2.352 e 2.155 na primeira idade, e 2.500 e 2.434 na segunda idade; farelo de soja: 2.248 e 2.046 na primeira idade, e 2.294 e 2.249 na segunda idade. Não houve influência da idade sobre os valores de energia metabolizável aparente, entretanto a idade influenciou os valores de energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio dos alimentos analisados.

alimento protéico; digestibilidade; energia metabolizável


Four proteic feeds chemical composition were evaluated, as well as the age effect in meat quails on the values of apparent metabolizable energy (AME) and the apparent corrected by the nitrogen balance (AMEn). The feeds tested were poultry by-product meal, feather meal, poultry by-product meal and feather meal and soybean meal, which have substituted 30% of the reference diet. It was utilized the total excrement collection, with 250 quails, males, in two different growth stages (20 to 25 and 35 to 40 days old). The experimental delineation utilized was the completely casual, in factorial scheme 4 x 2 (4 feeds x 2 periods) with 5 replicates per treatment, of 10 quails each one. Variation occurred referring to the chemical composition of the proteic feeds tested at this experiment, related to the cited values in the literature. The energy values found of apparent metabolizable energy and the apparent metabolizable energy corrected by the nitrogen balance in kcal/kg of feed were, respectively: poultry by-product meal: 2.609 and 2.329 at the first age, and 2.735 and 2.664 at the second age; feather meal: 2.551 and 2.401 at the first age, and 2.744 and 2.641 at the second age; poultry by-product meal and feather meal: 2.352 and 2.155 at the first age, and 2.500 and 2.434 at the second age; soybean meal: 2.248 and 2.046 at the first age, and 2.294 and 2.249 at the second age. It didn’t have influence of the age at the apparent metabolizable energy values, otherwise the age influenced the apparent metabolizable energy values corrected by the nitrogen balance of the analyzed feeds.

digestibility; metabolizable energy; proteic feed


ARTIGOS CIENTÍFICOS

PRODUÇÃO ANIMAL

Composição química e valores energéticos de fontes protéicas em codornas de corte em diferentes idades

Chemical composition and energetic values of proteic sources in meat quails at different ages

Alda Letícia da Silva SantosI,1 1 Autor para correspondência. ; Augusto Vidal da Costa GomesII; Marcus Ferreira PessôaIV; Samara MostafáV; Alexandre Herculano Borges de AraújoII; Antônio Assis VieiraIII

IPrograma de Pós-graduação do Instituto de Zootecnia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ, R: Sebastião F. Silva, 24, B: Boa Esperança, Seropédica, RJ, Brasil CEP:23.890-000. E-mail: aldaleticia@yahoo.com.br

IIDepartamento de Nutrição Animal e Pastagens (DNAP), Instituto de Zootecnia (IZ) da UFRRJ, Seropédica, RJ, Brasil

IIIDepartamento de Produção Animal, IZ, UFRRJ

IVMestre em Zootecnia – DNAP - UFRRJ

VCurso de Zootecnia, UFRRJ – DNAP

RESUMO

Avaliou-se a composição química de quatro alimentos protéicos, bem como o efeito da idade de codornas para corte sobre os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn). Os alimentos testados foram farinha de vísceras de aves, farinha de penas, farinha de penas e vísceras e farelo de soja, os quais substituíram 30% da dieta referência. Foi utilizado o método de colheita total de excretas, com 250 codornas, machos, em dois diferentes períodos de crescimento (20 a 25 e 35 a 40 dias de idade). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2 (4 alimentos x 2 períodos) com cinco repetições por tratamento, de dez aves cada. Ocorreram variações quanto à composição química dos alimentos protéicos testados neste experimento, em relação aos valores citados na literatura. Os valores encontrados de energia metabolizável aparente e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio em kcal/kg de alimento foram, respectivamente: farinha de vísceras de aves: 2.609 e 2.329 na primeira idade, e 2.735 e 2.664 na segunda idade; farinha de penas: 2.551 e 2.401 na primeira idade, e 2.744 e 2.641 na segunda idade; farinha de penas e vísceras: 2.352 e 2.155 na primeira idade, e 2.500 e 2.434 na segunda idade; farelo de soja: 2.248 e 2.046 na primeira idade, e 2.294 e 2.249 na segunda idade. Não houve influência da idade sobre os valores de energia metabolizável aparente, entretanto a idade influenciou os valores de energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio dos alimentos analisados.

Palavras-chave: alimento protéico, digestibilidade, energia metabolizável.

ABSTRACT

Four proteic feeds chemical composition were evaluated, as well as the age effect in meat quails on the values of apparent metabolizable energy (AME) and the apparent corrected by the nitrogen balance (AMEn). The feeds tested were poultry by-product meal, feather meal, poultry by-product meal and feather meal and soybean meal, which have substituted 30% of the reference diet. It was utilized the total excrement collection, with 250 quails, males, in two different growth stages (20 to 25 and 35 to 40 days old). The experimental delineation utilized was the completely casual, in factorial scheme 4 x 2 (4 feeds x 2 periods) with 5 replicates per treatment, of 10 quails each one. Variation occurred referring to the chemical composition of the proteic feeds tested at this experiment, related to the cited values in the literature. The energy values found of apparent metabolizable energy and the apparent metabolizable energy corrected by the nitrogen balance in kcal/kg of feed were, respectively: poultry by-product meal: 2.609 and 2.329 at the first age, and 2.735 and 2.664 at the second age; feather meal: 2.551 and 2.401 at the first age, and 2.744 and 2.641 at the second age; poultry by-product meal and feather meal: 2.352 and 2.155 at the first age, and 2.500 and 2.434 at the second age; soybean meal: 2.248 and 2.046 at the first age, and 2.294 and 2.249 at the second age. It didn’t have influence of the age at the apparent metabolizable energy values, otherwise the age influenced the apparent metabolizable energy values corrected by the nitrogen balance of the analyzed feeds.

Key-words: digestibility, metabolizable energy, proteic feed

INTRODUÇÃO

A determinação dos valores energéticos e da composição química dos alimentos é essencial para o correto balanceamento de rações, já que o valor nutritivo do alimento está diretamente relacionado com esses dois fatores. A energia é ainda um dos componentes mais importantes na formulação de rações para aves, sendo mais freqüentemente determinada através do método de coleta total de excretas. A energia metabolizável é a forma que melhor quantifica a energia disponível dos alimentos para aves e pode ser expressa na forma de energia metabolizável aparente (ALBINO, 1991).

A idade das aves é um dos fatores que pode interferir nos resultados das avaliações de energia dos alimentos (PENZ Jr. et al., 1999). Alguns autores não encontraram diferenças significativas no aproveitamento da EMA e EMAn de acordo com a idade de frangos (SIBBALD et al., 1960; ALBINO & FIALHO, 1984), entretanto, outros autores observaram essa diferença (GOMES, 1984; LIMA et al., 1989). É necessária a realização de um maior número de pesquisas com codornas para verificar-se a interferência da idade no aproveitamento de energia desta espécie.

Tradicionalmente, tem-se utilizado como ingredientes principais de rações para codornas, o milho e o farelo de soja, que são fontes de energia e proteína, respectivamente. Apesar da excelente qualidade desses grãos, a sua substituição por alimentos alternativos que sejam mais baratos e que não sejam utilizados no consumo humano, tem sido objeto de estudo de pesquisadores, visando redução dos custos de produção sem prejuízo do desempenho dos animais. A realização de pesquisas aqui no Brasil com estes alimentos alternativos, avaliando a composição química e energética dos mesmos, é de grande importância para formulação de dietas para codornas a fim de se obter valores confiáveis e padronizados que possibilitem seu uso em rações mais eficientes, economicamente viáveis e que permitam às aves expressar todo seu potencial genético, pois algumas tabelas ainda fornecem dados compilados de experimentos realizados no exterior, o que não possibilita o correto balanceamento de dietas adequadas às nossas condições climáticas. Normalmente, os valores de energia metabolizável dos alimentos encontrados em tabelas, foram obtidos com frangos de corte ou galinhas poedeiras e sua utilização na formulação de ração para codornas pode não ser adequada devido a diferenças anatômicas e fisiológicas entre as espécies.

Este trabalho foi realizado, visando determinar a composição química e os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) da farinha de vísceras, farinha de penas, farinha de penas e vísceras e farelo de soja, assim como avaliar o efeito da idade sobre o aproveitamento de energia em codornas para corte.

MATERIAL E MÉTODOS

Para determinar os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn), foi utilizado o método de coleta total de excretas, com 250 codornas, machos, da espécie Coturnix coturnix coturnix, em dois diferentes períodos de criação (20 a 25 e 35 a 40 dias de idade). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 2 (4 alimentos x 2 períodos) com cinco repetições de dez aves por unidade experimental.

Foram utilizadas cinco dietas experimentais, sendo uma dieta referência, à base de milho e farelo de soja, e quatro dietas teste. A dieta referência foi utilizada para obtenção dos valores necessários para os cálculos de EMA e EMAn, não sendo objeto de análise estatística. Os níveis nutricionais da dieta referência atenderam aos valores preconizados para codornas de corte de acordo com o NRC (1994). As dietas teste foram constituídas, na base da matéria natural, por 30% do alimento teste e 70% da dieta referência. Os alimentos testados foram: farinha de vísceras; farinha de penas; farinha de penas e vísceras e farelo de soja. A composição química e percentual da dieta referência e das dietas teste encontram-se na tabela 1.

No período de 1 a 15 dias de idade, as aves receberam ração balanceada e água à vontade e ficaram em um círculo de proteção com campânula para fornecimento de calor. No 15° dia iniciou-se o primeiro período experimental de dez dias (5 dias de adaptação às instalações e às dietas e 5 dias de coleta de fezes). Neste dia, as aves foram pesadas e distribuídas, aleatoriamente (10 aves/gaiola), em gaiolas metálicas de 0,16 m2 (0,4 x 0,4 x 0,4m), providas de comedouros e bebedouros externos, de chapa galvanizada, e as bandejas forradas com plásticos para facilitar a colheita. Durante todo o período experimental, os animais receberam ração e água à vontade e 24 horas de luz diária (natural + artificial).

Do 20° ao 25° dias de idade realizou-se o primeiro período de colheita total de excretas. As excretas, livres de penas, foram coletadas duas vezes ao dia (07 horas e 19 horas), pesadas e colocadas em sacos plásticos previamente identificados com seus respectivos tratamentos e armazenados a -10°C, para posterior análise. O consumo de ração também foi registrado neste período.

Após o término do período de coleta, todos os animais receberam dieta balanceada (dieta referência) durante cinco dias, para que pudessem se recuperar do período em que receberam a dieta com alimentos teste. A partir do 30° dia, iniciou-se o segundo período experimental, sendo os tratamentos redistribuídos ao acaso, e as aves passaram novamente por um período de cinco dias de adaptação às novas dietas. Dos 35 aos 40 dias de idade repetiu-se o mesmo procedimento de coleta total de excretas e do registro de consumo de ração realizados no período experimental anterior.

As amostras dos alimentos teste e da dieta referência foram moídas em moinho do tipo Willye utilizando-se peneira de 1mm de malha, e em seguida acondicionadas em frascos plásticos hermeticamente fechados para futuras análises de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), energia bruta (EB), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), segundo os métodos descritos por SILVA (1990). Ao término do período experimental, as excretas foram descongeladas e homogeneizadas. Em seguida, foram retiradas amostras que após secagem em estufa de ventilação forçada, a 55oC, por um período de 72 horas, foram pesadas e moídas de forma semelhante aos alimentos e rações para determinação dos valores de matéria seca e da energia bruta, além do nitrogênio ingerido e excretado, para efeito de correção da energia metabolizável para balanço de nitrogênio.

Com os resultados obtidos das análises laboratoriais das rações e das excretas, determinou-se o valor de energia metabolizável aparente e energia metabolizável corrigida de cada alimento para cada idade, através da equação descrita por MATTERSON et al. (1965). Estes dados foram submetidos à análise de variância e suas médias foram comparadas por meio do teste de Fisher, ao nível de 5% de significância, utilizando-se o Sistema para Análises Estatísticas e Genéticas – SAEG (UFV, 1997).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores de composição química e energia bruta dos alimentos avaliados estão apresentados na tabela 2. Os alimentos estão dentro das especificações de qualidade, de acordo com tabelas ANFAR/SINDIRAÇÕES (1997), exceto no que diz respeito: EE da farinha de vísceras de aves e farinha de penas e vísceras, MM da farinha de vísceras de aves, MS da farinha de penas e farelo de soja que foram superiores ao valor mínimo recomendado.

O teor de MS da farinha de vísceras foi semelhante ao encontrado por SILVA et al. (2003) que avaliaram a composição química de diferentes alimentos de origem animal, entretanto, os valores de PB e EB foram superiores aos encontrados por esses mesmos autores (48,3% e 4.294kcal/kg, respectivamente). No entanto, o valor de EB deste alimento foi inferior ao encontrado por D’AGOSTINI et al.(2004) que foi de 5.622kcal/kg, este fato pode estar relacionado ao elevado teor de EE (18,57%) da farinha avaliada por estes autores

A farinha de penas apresentou teor de PB superior ao encontrado por NASCIMENTO et al. (2002) que foi de 76,66% e a EB foi inferior à obtida por esses autores (5.228kcal). O valor encontrado de PB deste alimento foi semelhante ao obtido por HAN & PARSONS (1991) (84,6%), o de MM foi superior (1,59%) e o de EE foi inferior (4,76%) ao obtido pelos mesmos autores. Já a farinha de penas e vísceras apresentou elevado teor de PB e baixo teor de EE quando comparado com os citados por ALBINO et al. (1986). A EB obtida neste trabalho para este alimento é inferior à citada na tabela de ROSTAGNO et al. (2005) que é de 5.235 kcal/kg, o que pode ser atribuído ao menor teor de EE da farinha estudada.

O valor de PB do farelo de soja está próximo ao encontrado por RODRIGUES et al. (2002) que foi de 44,51%, inferior ao citado por ROSTAGNO et al. (2005) que foi de 45,32% e superior ao encontrado por SILVA et al.(2003) que foi de 41,4%. Os valores obtidos de EE, EB e MM neste trabalho para este alimento foram semelhantes aos encontrados por FISHER Jr et al. (1998) e ROSTAGNO et al. (2005).

Observando-se a tabela 3 pode-se verificar que não houve diferença significativa entre os valores de EMA dos alimentos nos diferentes períodos de idade avaliados, entretanto a idade influenciou (P<0,05) os valores de EMAn dos mesmos (Tabela 4). ALBINO e FIALHO (1984) e ALBINO et al. (1986), avaliando os valores energéticos de diversos alimentos usados em rações para frangos de corte, não observaram influência da idade (21 e 42 dias) sobre os valores de EMA e EMAn. Entretanto, VELOSO et al. (1987) observaram influência da idade sobre os valores de EMA e EMAn da farinha de vísceras, farelo de soja, farinha de carne e ossos e farelo de algodão obtidos com frangos de corte em crescimento (10 a 20; 24 a 34 e 38 a 42 dias), sendo que o mesmo resultado não foi obtido para farinha de penas.

A farinha de vísceras avaliada apresentou valor de EMA e EMAn inferiores aos encontrados por SILVA et al. (2003) trabalhando com codornas japonesas de 22 a 27 dias de idade (3.090 e 2.791kcal/kg, respectivamente). Os valores de EMA e EMAn para o farelo de soja obtidos neste trabalho também foram inferiores aos encontrados por OLIVEIRA (2004) trabalhando com codornas japonesas de 31-36 dias de idade (2.633 e 2.652 kcal/kg, respectivamente) e aos apresentados por FURLAN et al. (1998) trabalhando com codornas japonesas machos de 65 dias de idade (2.565 e 2593kcal/kg, respectivamente).

Os valores de EMAn para farinha de vísceras, farinha de penas e vísceras, farinha de penas e farelo de soja encontrados neste trabalho foram diferentes dos valores apresentados nas tabelas brasileiras para aves e suínos (ROSTAGNO et al., 2005) que são respectivamente de: 3.259; 3.264; 2.734 e 2.256kcal/kg. Este fato pode estar relacionado aos distintos processamentos sofridos por estes alimentos, ou ainda, às diferenças existentes entre as espécies avaliadas, o que confirma a necessidade de realização de um maior número de pesquisas para obtenção de valores energéticos desses alimentos alternativos com codornas, que possibilitem seu correto uso na elaboração de dietas mais eficientes e economicamente viáveis para esta espécie.

CONCLUSÕES

Ocorreram variações quanto à composição química dos alimentos protéicos testados neste experimento, em relação aos valores citados na literatura. Não houve influência da idade sobre os valores de energia metabolizável aparente, entretanto a idade influenciou os valores de energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio dos alimentos avaliados.

AGRADECIMENTOS

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão de bolsa ao pesquisador Santos.

REFERÊNCIAS

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Recebido para publicação 05.07.05

Aprovado em 16.11.05

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  • 1
    Autor para correspondência.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      18 Set 2006
    • Data do Fascículo
      Jun 2006

    Histórico

    • Recebido
      05 Jul 2005
    • Aceito
      16 Nov 2005
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