Quatorze garrotes sadios holandeses, de um ano de idade, foram utilizados num experimento para verificar a influência do grau de hemólise e de diferentes temperaturas de estoque do soro (4ºC, -10ºC e temperatura ambiente) sobre a concentração de sulfato inorgânco sérico. Também, foi comparada essa concentração em plasma e soro. Três diferentes graus de hemólise foram obtidos em amostras de soro, através de crescentes adições de água destilada no sangue total. Foram realizadas provas de precisão para avaliar a viabilidade de um teste turbidimétrico para a determinação de sulfato inorgânico. Não ocorreram diferenças nos teores de sulfato inorgânico no plasma e no soro (p>0,91), no soro mantido a diferentes temperaturas de estocagem (p>0,87) e em amostras hemolisadas e normais (p>0,85). A crescente presença de hemólise no soro não interferiu sobre os teores de sulfato inorgânico nas amostras. O teste turbidimétrico provou ser adequado e preciso para análises rotineiras de sulfato inorgânico sérico. Sugere-se que nos levantamentos rotineiros de avaliação dos teores de enxofre em bovinos seja utilizado soro, mantido em temperatura ambiente.
sulfato inorgânico; soro; determinação; variáveis; enxofre; bovinos