Avaliou-se o perfil fitoquímico de extratos hidroalcoólicos padrão (EAPs), obtidos a partir das folhas de alecrim-pimenta (Lippia sidoides), aroeira (Myracrodruon urundeuva), barbatimão (Stryphnodendron adstringens), erva baleeira (Cordia verbenacea) e do farelo da casca do fruto do pequi (Caryocar brasiliense) e a atividade antimicrobiana de diferentes concentrações desses EAPs contra Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Após coleta e identificação, as folhas das plantas e cascas do pequi foram usadas para preparação dos EAPs e submetidas a rastreamento fitoquímico. A atividade antimicrobiana dos EAPs em diferentes diluições (200, 300, 400 e 500mg mL-1) foi testada pela técnica de difusão em ágar. O rastreamento fitoquímico detectou componentes com potencial antimicrobiano em todos os EAPs. Nos testes de difusão em ágar, os extratos de aroeira (≥200mg mL-1), barbatimão (≥300mg mL-1) e erva-baleeira (≥400mg mL-1) inibiram o crescimento de S. aureus, mas não de E. coli. Os EAPs não mostraram atividade sobre E.coli, todavia as folhas de aroeira, barbatimão e erva-baleeira evidenciaram potencial para inibir o crescimento de S. aureus. O uso das folhas e cascas dessas espécies vegetais pode constituir-se numa alternativa sustentável, viável e acessível para tratamento antimicrobiano.
fitoterapia; extratos alcoolicos; susceptibilidade microbiológica