Visando selecionar cultivares de sorgo e soja de melhor rendimento forrageiro no consórcio, foi conduzido, em 1996/97, um ensaio no Departamento de Agricultura no Campus da Universidade Federal de Lavras, em Lavras, MG, em um Latossolo Roxo distrófico. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 2x4x4+4 com três repetições, sendo constituído por dois sistemas de corte (um único corte, rente ao solo, de ambas as culturas no estádio R5 da soja e um sistema de dois cortes: o primeiro feito aos 60 dias após a emergência a 30cm do solo e o segundo, após a rebrota das plantas, rente ao solo, na mesma época do corte do primeiro sistema), quatro cultivares de soja (CAC-1, Doko RC, UFV-16 e UFV-17) e quatro híbridos de sorgo forrageiro (AG 2002, AG 2006, BR 601 e CMSXS 756), e mais os quatros cultivares de sorgo em monocultivo. Os diferentes sistemas de corte alteraram significativamente os rendimentos de massa verde, matéria seca e proteína bruta total. A utilização do consórcio proporcionou maior rendimento de proteína bruta total, quando comparado ao monocultivo, sendo que as combinações UFV-16 x AG 2002 e CAC-1 x AG 2006 foram as de maior destaque para o sistema de um corte. No sistema de dois cortes, sobressaíram-se Doko RC x AG 2006 e BR 601 e Doko RC x BR 601. Em condição de monocultivo e consórcio, o híbrido de sorgo que proporcionou maior rendimento de massa verde, matéria seca e proteína bruta total foi o AG 2002.
rebrota; monocultivo; matéria seca