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Produção de híbridos recíprocos de tambaqui e pirapitinga em viveiros escavados

RESUMO:

Comparou-se o crescimento de híbridos de tambaqui e pirapitinga, tambatinga (Colossoma macropomum ♀ x Piaractus brachypomus ♂) e pirambaqui (P. brachypomus ♀ x C. macropomum ♂) durante 154 dias para se verificar qual deles apresentava melhor produtividade. O experimento foi realizado em três viveiros de terra, cada um dividido transversalmente com uma rede plástica, originando seis unidades experimentais. Juvenis de tambatinga de 12,95±2,43g e 6,75±0,42cm e pirambaqui de 16,65±3,64g e 7,41±0,62cm foram distribuídos em cada sub-tanque de 240m2 em uma densidade de 0,5 peixe m-2. Os peixes foram alimentados duas vezes por dia, exceto nos dias em que se mediram peso, comprimento e parâmetros físicos e químicos da água. As variáveis produtivas avaliadas foram: crescimento em peso e comprimento, ganho de peso diário, consumo diário de alimento, conversão alimentar aparente, taxa de crescimento específico, fator de condição, produtividade e relação custo/benefício. Nenhuma das variáveis analisadas apresentou diferença estatística entre os tratamentos. Os parâmetros físicos e químicos da água permaneceram dentro dos valores recomendados para tambaqui e pirapitinga e a sobrevivência foi de 100%. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que os híbridos de tambaqui e pirapitinga apresentam um comportamento produtivo semelhante, de modo que é indiferente qual deles é escolhido para ser criado nas condições avaliadas.

Palavras-chave:
tambatinga; pirambaqui; produtividade; piscicultura; relação custo/benefício

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