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MANEJO ALIMENTAR PÓS-DESMAME E PERFORMANCE DE OVELHAS MERINO EM PASTAGENS NATURAIS E ARTIFICIAIS NA ÉPOCA DE ENCARNEIRAMENTO

Na região de solos de Basalto (Salto, Uruguai: 32.5º de latitude sul e 58º de longitude oeste), estudou-se, em um delineamento em blocos casualizados com arranjo fatorial, o efeito de 3 manejos alimentares pos-desmame (MAPD: I : 1,2cm de altura da forragem disponível e 16 ovelhas/ha; II: 2,03cm de altura da forragem disponível e 5 ovelhas/ha; III: 2,5cm de altura da forragem disponível e 1 ovelha/ha) e 2 níveis de alimentacão no período de encarneiramento (NAE: campo natural: 883kg MS verde/ha, PB: 114g/kg MS e FDN: 781g/kg MS; pastagem artificial: 1270kg MS/ha, PB: 194g/kg MS e FDN: 598g/kg MS), no desempenho reprodutivo de 300 ovelhas Merino. O MAPD estendeu-se por 70 dias. O período de encarneiramento foi de 13/4-13/5/96 e os NAE foram aplicados por 30 dias, iniciando-se 15 dias antes do início do período de cobertura. O número de cordeiros nascidos/ovelha cobertas incrementou-se ao aumentar a taxa ovulatória devido ao fato de o maior número de óvulos liberados compensar a menor viabilidade destes. O número de cordeiros nascidos/ovelha coberta foi maior nas ovelhas provenientes do MAPD III (1,18, 1,11 e 0,96, MAPD III, II e I, respectivamente, P = 0,02) e naquelas que foram submetidas às pastagens artificiais durante o período de encarneiramento (1,13 e 1,03, pastagem artificial e natural, respectivamente, P = 0,10). Essas foram as que apresentaram uma tendência de valores superiores em taxa ovulatória.

estado nutricional; período de encarneiramento; reprodução


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