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Capacidade funcional para atividades da vida diária de idosos da Estratégia de Saúde da Família da zona rural

Resumo

O artigo objetivou descrever o perfil dos idosos da zona rural de Pelotas, considerando a prevalência de capacidade funcional para as atividades básicas e instrumentais da vida diária segundo idade, sexo, renda, escolaridade e doenças crônicas não transmissíveis. Estudo quantitativo, transversal e analítico, realizado com 820 idosos, de julho a outubro de 2014. Utilizou-se o teste de qui-quadrado de heterogeneidade de Pearson para as exposições nominais e o teste de tendência para aquelas ordinais. Na amostra predominaram as mulheres, entre 60-69 anos, que se autodenominaram brancas e viviam com seus companheiros. A prevalência de capacidade para as atividades básicas da vida diária (ABVD) foi de 81,8% e para as instrumentais da vida diária (AIVD) 54,6%. As variáveis sexo (masculino), idade (60-69) e não ter problemas cardíacos foram associadas de forma significativa com as ABVD. Já, as AIVD apresentaram associação com idade (60-69 anos), anos de escolaridade (5-8), renda (1-2 salários) e osteoporose. O estudo conclui que os idosos, na maioria, eram funcionalmente capazes para a realização das atividades da vida diária, tanto básicas quanto instrumentais. Espera-se que os resultados e a iniciativa em estudar os idosos residentes na zona rural sirvam de estimulo a futuras pesquisas.

Atenção Primária à Saúde; Saúde do idoso; População rural; Saúde da Família

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