Nesse artigo, trabalhamos com a temática da doença crônica e suas marcas na infância. Recorremos à experiência da criação de espaços lúdicos no interior dos hospitais como estratégia para afirmar o lugar de sujeito da criança e sua condição de liberdade para fazer escolhas e questionar valores. Discutimos a visão da socialização como diferenciada da sociabilidade. Abordamos a perspectiva interacionista da sociologia da infância e discutimos conceitualmente a utilização do brincar como ferramenta de humanização das relações. Concluímos apontando a necessidade de realização de pesquisas que tenham as crianças como sujeitos de expressão e apontamos o potencial do brincar enquanto dispositivo de humanização e construção de referência e de uma clínica ampliada.
Infância; Doença crônica; Humanização; Sociologia da infância