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Qualidade de vida e níveis de atividade física de moradores de residências terapêuticas do sul do Brasil

Resumo

O interesse na qualidade de vida de pessoas com transtornos mentais moradores de residências terapêuticas é um importante indicador para a avaliação da intervenção terapêutica na área da saúde. A atividade física pode contribuir para uma boa qualidade de vida. Avaliamos a qualidade de vida e os níveis de atividade física em moradores das residências terapêuticas da grande Porto Alegre. Estudo de série de casos (n = 68), tendo como instrumentos SF-36, EuroQol, IPAQ e questões sociodemográficas. Os resultados obtidos pelo SF-36 demonstraram que o domínio do estado geral de saúde foi o menor (57,47 ± 14,27). Os maiores scores encontrados foram nos aspectos sociais (77,39 ± 20,21) e nos físicos (77,57 ± 39,71). Ao menos um problema (moderado ou extremo), em no mínimo uma dimensão, foi evidenciado em 82% dos moradores por meio do EuroQol. Os níveis de atividade física mostraram que a maioria dos moradores são insuficientemente ativos (48,5%) e 14,7% sedentários. Os domínios dor e mobilidade sugerem que os moradores não são incentivados suficientemente à atividade física. Conhecer a percepção da qualidade de vida dos moradores das residências terapêuticas é fundamental para estabelecer políticas públicas eficazes.

Palavras-chave
Moradias assistidas; Exercício; Qualidade de vida; Transtornos mentais; Desinstitucionalização

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