Resumo
O objetivo deste artigo é avaliar a eficácia das máscaras faciais padrão tecido não tecido (TNT) para a prevenção de doenças respiratórias (MERS CoV, SARS-CoV e SARS-CoV-2) na população. Foi realizada busca nas bases de dados Medline, Embase, Cinahl, The Cochrane Library, Trip. Também busca complementar no Google Acadêmico, Rayyan e medRxiv. Não foram aplicados filtros relacionados a data, idioma ou status de publicação. Títulos e resumos foram rastreados e, posteriormente, textos completos foram avaliados. Foram incluídos três estudos: um ensaio clínico randomizado tipo cluster e duas revisões sistemáticas. O ensaio clínico indica benefício potencial de máscaras médicas para controle da fonte de infecção, para a doença respiratória clínica. Em uma das revisões sistemáticas, não foi possível estabelecer relação conclusiva entre uso da máscara e proteção contra infecção respiratória. Por fim, outra revisão sistemática demonstrou que máscaras são eficazes na prevenção da propagação de vírus respiratórios. As evidências apontam para benefício potencial das máscaras faciais padrão TNT. Para o cenário atual de pandemia por COVID 19, recomenda-se educação sobre uso adequado de máscaras, associado a medidas individuais de proteção.
Palavras-chave Coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio; Síndrome Respiratória aguda grave; Coronavirus; Máscaras; Prevenção
Abstract
Objectives: to evaluate the effectiveness of non-woven face masks for the prevention of respiratory infections (MERS CoV, SARS-CoV, and SARS-CoV-2) in the population. Methods: search in Medline, Embase, Cinahl, The Cochrane Library, Trip databases. Google Scholar, Rayyan and medRxiv were also consulted for complementary results. No filters related to date, language or publication status were applied. Titles and abstracts were screened, and later, full texts were evaluated. Results: three studies were included: a randomized cluster clinical trial and two systematic reviews. The clinical trial indicates a potential benefit of medical masks to control the source of clinical respiratory disease infection. In one of the systematic reviews, it was not possible to establish a conclusive relationship between the use of the mask and protection against respiratory infection. Finally, another systematic review indicated that masks are effective in preventing the spread of respiratory viruses. Conclusion: Evidence points to the potential benefit of standard non-woven face masks. For the current pandemic scenario of COVID-19, education on the appropriate use of masks associated with individual protection measures is recommended.
Key words Coronavirus of Middle East Respiratory Syndrome; Severe acute respiratory syndrome; Coronavirus; Masks; Prevention
Introdução
A partir do reconhecimento do primeiro surto de infecção por COVID 19, registrado em dezembro de 2019, na China continental, em Wuhan, a preocupação com equipamentos de proteção individual (EPI) para a prevenção da propagação da infecção respiratória pelo vírus- SARS-coV-2, via gotículas e ou aerossol, tornou-se um grande desafio frente à pandemia da COVID 191,2.
Para assegurar o máximo de segurança contra a transmissão da doença, conforme o Regulamento Sanitário Internacional (RSI), algumas medidas foram adotadas para mitigar os seus efeitos na população e para reduzir os impactos negativos da doença, devido à elevada morbidade e mortalidade causada pelo SARS-CoV-2. No Brasil, visando à ampliação de ações prioritárias, iniciou-se o processo de elaboração de normas técnicas referentes à utilização de equipamentos de proteção individual para o enfrentamento da pandemia atual, dentre eles a orientação do uso de máscaras cirúrgicas e de proteção3.
Nesse período buscou-se também ampliar o conhecimento em relação ao tipo de máscara que deverá ser disponibilizada para a contenção da propagação da pandemia. As chamadas máscaras cirúrgicas protegem contra agentes infecciosos transmissíveis por gotículas, são de uso individual, descartáveis, com nível de filtração bacteriana superior a 98%, conforme recomenda a Norma Europeia NE-14683. As máscaras cirúrgicas devem conter 3 camadas independentes de “spunbond-meltblown-spunbond” (não tecido para artigos de uso odonto-médico-hospitalar), seguindo a orientação da ABNT NBR 15.0524.
O outro tipo, é designado máscara de proteção, conhecido como respirador particulado N95, PFF2 ou equivalentes, segue a Norma Europeia EN-149:2991. Este respirador amplia o seu espectro na filtração de aerossóis, e a depender das normas e legislação de cada país, poderá ser reutilizado. Confere proteção contra agentes infecciosos transmissíveis por gotículas e previnem a inalação de agentes infecciosos propagados por via aérea (aerossóis), partículas de dimensões iguais ou inferiores a 5μm4,5.
No momento atual, devido à escassez de insumos a nível global, principalmente de máscaras cirúrgicas, foi recomendado pela Organização Mundial da Saúde o uso de máscara para a população. No entanto, quais as evidências disponíveis sobre a eficácia das máscaras faciais padrão (TNT) em comparação com outras máscaras faciais ou o não uso de máscaras faciais na prevenção de doenças respiratórias causadas por coronavírus (MERS CoV, SARS-CoV e SARS-CoV-2) na população em geral?
As máscaras a serem utilizadas por não profissionais são máscaras de tecido compostas por duas camadas, fabricadas com “spunbond”, um tipo de TNT que não possui a capacidade de filtração para ambientes odonto-médico-hospitalares, não sendo seu uso aconselhável, portanto, por profissionais da saúde, sendo orientada a sua utilização para uso não profissional, com o objetivo de proteger contra doenças respiratórias, entre elas a COVID196.
Desta forma, esta revisão sistemática teve o objetivo de avaliar e sintetizar evidências científicas disponíveis sobre a eficácia das máscaras faciais na prevenção de doenças respiratórias causadas por MERS CoV, SARS-CoV e SARS-CoV-2 na população em geral.
Métodos
Critérios de inclusão
Estudos (revisões sistemáticas: meta-análises, ensaio clínicos, randomizados ou não (humanos), observacionais) que avaliaram o uso de máscaras faciais de TNT comparados com outros tipos de máscaras ou o não uso de máscaras na população geral para prevenção de infecções respiratórias virais (MERS-CoV, SARS-CoV e SARS-CoV-2) foram considerados elegíveis para inclusão na presente revisão rápida. Não foram aplicados filtros relacionados a data, idioma ou status de publicação, conforme Quadro 1.
Critérios de exclusão
Foram excluídos os estudos que avaliaram profissionais da saúde, máscaras cirúrgicas ou respiradores N95 ou PFF2, bem como estudos pré-clínicos, laboratoriais, de avaliação de tecnologias em saúde, editoriais, comentários, artigos de opinião e revisões narrativas, conforme Quadro 2.
Fontes de informação e estratégias de busca
As buscas da literatura foram realizadas nas bases de dados Medline (via Pubmed), Embase, Cinahl, The Cochrane Library, TripDatabase. As estratégias de busca utioizaram descritores e termos livres para as palavras “Coronavírus”, “Covid 19, “Síndrome respiratória aguda grave” e “Máscaras”. Para a busca complementar utilizou-se Google Acadêmico, Rayyan, medRxive. A busca foi conduzida no dia 02 de abril de 2020, com última atualização feita em 08 de abril de 2020 (Quadro 3).
Resultados
Seleção dos estudos
Foram identificados 1.132 estudos nas bases de dados e na busca complementar. Depois de retirar as duplicatas permaneceram 679, que foram triados por título e resumo. Desse modo, 69 permaneceram e foram submetidos à leitura integral, sendo selecionados 17 artigos. Finalmente 3 estudos atendiam aos critérios de inclusão e exclusão: 1 ensaio clínico randomizado tipo cluster7 e 2 revisões sistemáticas8,9 (Figura 1).
Ensaio clínico randomizado
O trabalho de MacIntyre et al.7, é ensaio clínico randomizado em cluster, sobre risco de infecção por doença respiratória semelhante à gripe em pessoas que compartilham mesmo domicílio de uma pessoa infectada. A intervenção foi uso de máscara em casa comparado ao não uso. Não foi encontrado resultado estatisticamente significativo para uso de máscara e risco de infecção. Contudo, houve resultado significativo para uso de máscara e redução do risco de desenvolver doença respiratória semelhante à influenza.
Na análise por intenção de tratar, o risco relativo (RR) para doença respiratória clínica foi de [0,61, 95% IC 0,18 a 2,13], ILI RR [0,32, IC 95% 0,03 a 3,13] e para infecções virais confirmadas em laboratório foi de RR [0,97, IC95% de 0,06 a 15,54], os quais foram consistentemente menores no grupo da máscara comparado ao controle, embora não estatisticamente significante. Os vírus foram isolados em 60% (146/245) dos casos índice. A influenza foi o vírus mais comum isolado de 115 (47%) casos - influenza A - 100, influenza B -11 e influenza A e B - 4. Outros vírus isolados dos casos índice foram rinovírus, NL63 e C229E. Mais de um vírus foi isolado em 48 (20%) casos índice, incluindo 17 coinfecções por influenza.
O risco de viés do estudo foi avaliado através da ferramenta ROB 2.010, sendo classificado como incerto. Embora se trate de pesquisa com aparente rigor metodológico, não são fornecidas informações acerca do método de randomização dos participantes da pesquisa. Outro detalhe que chama atenção é o fato de que, associado à utilização de máscaras, foi fornecida informação para lavagem frequente das mãos no grupo intervenção, o que pode ter contribuído para a diferença observada, mesmo que não estatisticamente significante. O estudo indica um benefício potencial de máscaras médicas para controle da fonte, mas é limitado por amostra pequena e baixas taxas de ataque secundário (SAR) (Quadro 4).
Eficácia da máscara facial (TNT) para uso na população em geral para prevenção de infecções por SARS-CoV-2 e avaliação da qualidade metodológia dos estudos.
Revisões sistemáticas
A revisão de Benkouiten et al.8 avaliou uso de intervenções não farmacológicas (INF) para a prevenção de infecções do trato respiratório (IRAs) durante a peregrinação para o Hajj (Mecca). Foram incluídos 17 estudos, sendo realizada análise descritiva dos resultados encontrados. Várias medidas de prevenção de infecções do trato respiratório foram analisadas, dentre elas, uso de máscaras faciais. Os resultados quanto à eficácia das máscaras para prevenção de infecções do trato respiratório foram contraditórios. A revisão foi considerada de baixa qualidade, segundo a ferramenta aplicada (AMSTAR 2)11.
A eficácia das máscaras faciais na prevenção da transmissão de doenças respiratórias semelhantes à gripe e IRAs depende de vários fatores, como uso de forma consistente e rigoroso de máscaras e a lavagem das mãos. Embora a maioria dos estudos tenha apontado que uso de máscaras estava associado a risco reduzido de síndrome respiratória aguda grave, nenhum dos estudos estabeleceu relação conclusiva entre uso da máscara e proteção contra infecção por doenças respiratórias semelhantes à gripe. Contudo, os autores da revisão recomendam uso de máscaras faciais desde o início da peregrinação, de forma consistente e correta, embora os estudos disponíveis não forneçam fortes evidências de sua eficácia na prevenção da infecção respiratória viral.
A revisão sistemática de Liang et al.9 avaliou associação do uso da máscara com infecção por vírus respiratório coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV), vírus influenza, vírus H1N1 e SARS-CoV-2. Os 21 estudos incluídos que relataram eficácia do uso de máscaras incluíram 8.686 participantes. Em geral, máscaras são eficazes na prevenção da propagação de vírus respiratórios: depois de usar máscara, a chance de contrair infecção respiratória viral foi significativamente reduzida em 35% [OR de 0,35. IC 95% = 0,24-0,51, I2 = 60%]. No subgrupo de profissionais de saúde o efeito protetor foi mais evidente, com chance de contrair infecção respiratória viral diminuída em 20% [OR de 0,20. IC 95% = 0,11-0,37, I2 = 59%]. Em estudo que investigou a COVID19, a redução da chance de contrair doença foi de 4% [OR de 0,04. IC 95% = 0,00-0,60]. No subgrupo de não profissionais de saúde, foi encontrado efeito protetor, com chance de contrair doença 53% menor [OR agrupado de 0,53. IC 95% = 0,36 - 0,79, I2 = 45%]. Uma descrição mais detalhada encontrou efeitos significativos no subgrupo doméstico, com 60% menos chance de contrariar infecção respiratória viral [OR = 0,60. IC95% =0,37-0,97, I2 = 31%] e subgrupo não doméstico, com 44% menos chance [OR = 0,44, IC 95% = 0,33-0,59, I2 = 54%]. Um estudo incluiu trabalhadores da saúde e familiares de pacientes, com chance 74% menor de contrair doenças respiratórias virais [OR de 0,74. IC 95%: 0,29-1,90]. Por localizações geográficas, foram encontrados efeitos benéficos de proteção do uso de máscaras na Ásia (31% menos chance) [OR = 0,31, IC 95% = 0,19-0,50, I2 = 65%] e países ocidentais (chance 45% menor) [OR = 0,45, IC 95%= 0,24-0,83, I2 = 51%]. Profissionais de saúde na Ásia (21% menos chance) [OR = 0,21, IC 95% = 0,11-0,41, I2 = 64%] e países ocidentais (11% menos chance) [OR = 0,11, IC 95% = 0,02-0,51, I2 = 0%] podem significativamente reduzir risco usando máscaras. No subgrupo não profissionais de saúde, proteção foi encontrada nos países ocidentais (chance 46% menor) [OR = 0,46, IC 95% = 0,34-0,63, I2= 57%] e Ásia (51% menos chance) [OR = 0,51, IC 95% = 0,34-0,78, I2 = 45%]. Máscaras tiveram efeito protetor contra vírus influenza (chance 55% menor) [OR = 0,55, IC 95% = 0,39-0,76, I2 = 27%], SARS (chance 26% menor) [OR = 0,26, IC 95% = 0,18-0,37, I2 = 47%] e SARS-CoV-2 (4% menor) [OR = 0,04, 95%IC = 0,00-0,60, I2 = 0%]. No entanto, nenhum efeito protetor significativo contra H1N1 foi mostrado [OR = 0,30, IC 95% = 0,08-1,16, I2= 51%]. A avaliação realizada através do AMSTAR 211 indica alta qualidade desta revisão sistemática.
Discussão
Síntese das evidências
Os resultados quanto à eficácia das máscaras foram contraditórios, inicialmente devido à falta de definição do tipo de máscaras utilizadas nos estudos: a maioria utiliza apenas o termo genérico “máscaras” ou “máscaras faciais”. Houve, entretanto, resultado significativo para o uso de máscara facial TNT e a redução do risco de desenvolver doença respiratória semelhante à gripe. O uso de máscaras faciais padrão TNT tem sido apontado como importante barreira na disseminação de gotículas e aerossol frente à COVID 19, mesmo com suas limitações de não possuir a capacidade de filtração para ambientes odonto-médico-hospitalares4.
Outro elemento fundamental a ser considerado, o uso de máscara não reduz ou substitui a necessidade das medidas de higiene preconizadas, principalmente a lavagem das mãos, e a manutenção do distanciamento de mais de 1 (um) metro entre as pessoas. Além desse ponto, para que a população tenha acesso a máscara facial TNT, é necessário que seja uma máscara de baixo custo. Devem ainda ser avaliados o tipo de material, a gramatura recomendada pela ANVISA de 20 - 40 g/m², sendo assegurado que o produto manufaturado tenha 3 camas: uma camada de tecido não impermeável na parte frontal, tecido respirável no meio e um tecido de algodão na parte em contato com a superfície do rosto5.
Conclusão
As evidências consideradas nesta revisão sistemática apontam para um benefício potencial das máscaras faciais padrão TNT para a prevenção da doença COVID 19 e seu uso na população em geral, mas é limitada pelo pequeno número de artigos disponíveis e a baixa qualidade metodológica de dois dos estudos, apresentando uma série de vieses que comprometem os estudos avaliados. Para o cenário atual de pandemia da doença COVID 19 recomenda-se que a população siga a recomendação atual da Organização Mundial de Saúde (OMS) ou as diretrizes locais; educação sobre o uso adequado de máscaras; bem como a utilização de máscaras faciais padrão TNT e ou outros tipos de máscaras como método adjuvante, associado a ações como a higiene das mãos e outras medidas individuais de proteção. Contudo, estudos adicionais que investiguem a eficácia comparativa do uso das máscaras faciais TNT e ou outros tipos de máscaras para a população em geral são necessários, de forma a contribuir para orientar medidas preventivas frente à epidemia da COVID 19.
Fortalezas e limitações da revisão sistemática
Esta revisão sistemática tem precauções metodológicas, como pesquisa em bancos de dados importantes e a avaliação da qualidade metodológica dos estudos incluídos. Contudo, alguns fatores foram considerados limitantes, como a escassez de artigos e a baixa qualidade metodológica de dois dos estudos selecionados. Não obstante as evidências consideradas nesta revisão sistemática apontem para um benefício potencial das máscaras faciais padrão TNT para a prevenção da doença COVID 19 e seu uso na população em geral, não é possível estabelecer resultado conclusivo, devido à existência de poucos estudos primários que abordem máscaras faciais TNT, e ou outros tipos de máscaras, comparadas com o não uso de máscaras para a prevenção da SARS-coV-2 na população em geral.
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Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
28 Ago 2020 -
Data do Fascículo
Set 2020
Histórico
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Recebido
07 Maio 2020 -
Aceito
07 Maio 2020 -
Publicado
09 Maio 2020