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Exposição a fluoreto por crianças na faixa etária crítica para fluorose dentária, residentes no semiárido brasileiro

Resumo

Há uma preocupação com o aumento da prevalência de fluorose dentária, que depende da dose de fluoreto (F) a que as crianças são submetidas durante a formação dos dentes. A temperatura ambiental afeta a ingestão de água e, portanto, seria importante avaliar se as crianças que vivem em uma região de clima semiárido estão expostas a uma dose excessiva de F. Assim, o objetivo do presente estudo foi determinar a dose total de F a que as crianças são expostas durante a idade crítica para a fluorose dentária, tendo dieta (água e alimentos) e dentifrício como fontes de F, em uma região de clima semiárido no Brasil.

Metodologia:

foram selecionadas 26 crianças com idade de 25,2 ± 9,1 meses, residentes em Feira de Santana-BA. Foram coletadas amostras de dieta-duplicada, água, produtos de escovação e dentifrícios. A concentração de F foi determinada após o devido preparo das amostras, utilizando um eletrodo específico.

Resultados:

a média e o desvio padrão de dose (mg F / kg / dia) em função da dieta, dentifrício e total foram, respectivamente: 0,016 ± 0,010; 0,030 ± 0,039 e 0,047 ± 0,043.

Conclusões:

as crianças avaliadas, residentes em uma região de clima semiárido, não estão expostas a uma dose de risco de fluorose dentária.

Palavras-chave
Fluorose Dentária; Fluoretos; Alimentos; Ingestão de Água; Dentifrícios

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