Este artigo apresenta uma revisão teórica sobre o modo como o coletivo foi sendo problematizado nas práticas de saúde, a partir do campo problemático instaurado pelas reformas sanitárias italiana e brasileira, tendo em vista entender a construção da saúde coletiva e os sentidos que esse termo adquire na saúde. Nosso objetivo principal é entender como o coletivo aparece no contexto dos movimentos sanitários italiano e brasileiro, bem como o seu movimento de variação. Neste sentido, buscamos identificar elementos que contribuam para a composição de uma genealogia do coletivo na saúde. A partir da investigação do coletivo nas práticas de saúde buscamos analisar as tensões produzidas por esse conceito, dando visibilidade àquelas práticas que evidenciam a experiência do coletivo como potência no universo da saúde.
Saúde coletiva; Epistemologia; Genealogia