Vulnerabilidade da saúde mental das lactantes durante a pandemia |
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“A pandemia me deixou com muito medo de tudo. Eu ficava com medo até de dar o peito e na hora da amamentação, porque eu ficava com medo de ter pego alguma coisa no hospital e transmitir para a minha menina” (P6). “[...] a Covid me trouxe mais mal-estar psicológico, eu fiquei muito ansiosa, preocupada de passar para elas. Fiquei direto de máscara do lado delas, a todo o momento, fiquei naquela preocupação gigante [...]” (P15). “[...] foram várias noites sem dormir, choros, eu sem leite, eu não aguentava. Eu não voltei mais ao ‘normal’ depois de tudo que vivi. Eu ainda não durmo a noite toda, ele ainda não dorme a noite toda, eu choro muito” (P21). |
Adoção de medidas de prevenção contra a COVID-19 no ato da amamentação |
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“[...] os desafios desse período estavam mais relacionados aos cuidados de higiene das mãos e uso constante de máscara. Foi uma rotina diferente de tudo [...]. Isso ficou como aprendizado” (P9). “No começo foi um pouco estranho, porque sempre que ia dar de mamar, eu preferia usar a máscara, e eu não saia de casa nos primeiros meses dele, por conta do resguardo e da pandemia” (P19). |
Repercussão da pandemia no trabalho das mulheres e suas consequências no aleitamento materno |
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“A pandemia me trouxe um benefício que foi poder trabalhar em casa e acompanhar o crescimento da minha filha até 1 ano, por que se não fosse a pandemia eu iria voltar a trabalhar fora de casa com 6 meses dela” (P16). “Eu trabalho para mim mesma e durante a pandemia eu não parei; mesmo assim, eu continuei amamentando e o meu bebê mama até hoje” (P3). “Quando eu voltei da minha licença, eles me deram férias e depois me demitiram. Isso em fevereiro do ano passado (2020), aí até agora eu não arrumei mais nenhum emprego fixo” (P9). |
Dificuldades para a continuidade do aleitamento materno durante a pandemia e inserção de fórmulas infantis |
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“[...] eu ‘optei’ por dar a fórmula para minha filha, porque eu só a via chorando com fome e eu não conseguia dar a comida porque o meu peito não enchia [...] foi quando eu pesquisei melhor e vi que tinha outras opções de leite para eu dar. E aí eu escolhi a fórmula e ela tomou até 5 meses” (P1). “Meus seios ficaram todos feridos, muito feridos, pesados, muito duro [...] Eu fiquei durante quase dois meses tentando amamentar assim, mas ele chorava bastante, e as pessoas ao meu redor diziam que era fome, e aí eu tive que recorrer pra fórmula [...] Os meus peitos ficaram vermelhos, quentes, rachados, saia sangue e secreção” (P8). |
Importância da educação em saúde na promoção do aleitamento materno no contexto da pandemia |
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“Eu estudei muito, li muita coisa antes do parto, principalmente nas últimas semanas [...] Você pode ter acesso à informação, o que muita gente não tem e eu acho que isso é a coisa mais necessária, principalmente para uma mãe de primeira viagem [...] eu tive um ótimo aleitamento” (P12). “Eu não tive problema algum com a amamentação, sou mãe de primeira viagem e amamentar dói, mas foi muito mágico. Eu pesquisei a respeito e eu acho que foi a nossa conexão, foram nossos momentos, eu dei livre demanda. Só vivia no grude” (P16). |