Resumo
Objetivou-se realizar uma análise espacial da taxa de mortalidade hospitalar (TMH) por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) atribuída à COVID-19 em crianças e adolescentes no Brasil no período de 2020 a 2021. Utilizou-se o método de cluster para agrupar as unidades federativas (UFs) com base na TMH. Em 2020, clusters com altas TMHs foram formados por UFs Norte/Nordeste. Em 2021, houve redução na TMH. Os clusters com maiores taxas permaneceram na região N/NE. Diferenças regionais foram observadas nas TMHs. Os achados podem refletir as desigualdades sociais e o acesso à atenção hospitalar, principalmente na faixa etária de menores de 1 ano pela gravidade da doença neste grupo.
Palavras-chave:
Síndrome respiratória aguda grave; Criança; Adolescente; COVID-19; Análise espacial