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Registros Eletrônicos de Saúde no Sistema de Saúde norte-americano: desafios e lições aprendidas

Resumo

Os registros médicos eletrônicos (RME) têm sido apontados como uma solução para muitas das deficiências dos sistemas de saúde. O objetivo deste ensaio é revisar a literatura pertinente e apresentar exemplos e recomendações de várias décadas de experiência no uso de registros médicos na atenção primária à saúde, de maneira a ajudá-los na organização de seus processos de trabalho para melhorar o atendimento ao paciente. Observou-se que problemas consideráveis resultam da falta de interoperabilidade e padronização de interfaces entre esses sistemas, prejudicando a colaboração efetiva e a troca de informações no atendimento a pacientes complexos. É extremamente importante que políticas regionais e nacionais de saúde sejam estabelecidas para garantir a padronização e interoperabilidade dos sistemas. A falta de interoperabilidade contribui para a fragmentação do ambiente de informações. O prontuário eletrônico (RME) é uma tecnologia disruptiva que pode revolucionar a maneira como cuidamos dos pacientes. Foi demonstrado que o RME melhora a qualidade e a confiabilidade na prestação de serviços de saúde quando implementada adequadamente. Uma atenção cuidadosa ao impacto do RME nos fluxos de trabalho clínicos, a fim de aproveitar ao máximo o potencial do RME para melhorar o atendimento ao paciente, é a principal lição de nossa experiência na implantação e uso desses sistemas.

Palavras-chave
Registros eletrônicos de saúde; Atenção primária à saúde

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