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Formação profissional em Práticas Integrativas e Complementares: o sentido atribuído por trabalhadores da Atenção Primária à Saúde

Resumo

O objetivo deste artigo é compreender os sentidos atribuídos por trabalhadores da Atenção Primária à Saúde ao processo de formação profissional nas Práticas Integrativas e Complementares. Estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, com 20 profissionais, de 14 unidades de saúde de três municípios na Região Metropolitana de Goiânia. Os dados foram coletados com entrevistas semiestruturadas, transcritas e analisadas por meio da Análise de Conteúdo Temática. Da análise, emergiu a categoria temática sobre as trajetórias de formação nas Práticas Integrativas e Complementares. Nela discute-se que a formação se dá por capacitações proporcionadas pela gestão federal, municipal ou conselhos de categoria profissional, via educação à distância, semipresencial ou presencial. Além disso, são realizadas formações em instituições privadas de ensino custeadas pelos próprios profissionais. Também, fontes informais de informações são usadas para obtenção de conhecimento (internet, livros e revistas). Os resultados revelam, por um lado, a formação insuficiente e difusa, com limitação na oferta e na qualidade, por outro, a necessidade de ampliação de estratégias educacionais que melhorem a formação dos profissionais de saúde para a oferta das diferentes Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde.

Palavras-chave:
Terapias complementares; Capacitação em serviço; Educação continuada; Atenção Primária à Saúde

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