Open-access Perfil epidemiológico da mortalidade em crianças indígenas menores de cinco anos no Brasil: uma revisão integrativa da literatura

Perfil epidemiológico de la mortalidad en niños indígenas menores de cinco años en Brasil: una revisión integradora de la literatura

Resumo

O objetivo é identificar, por meio de uma revisão integrativa, o perfil epidemiológico da mortalidade em crianças indígenas brasileiras menores de cinco anos. Foram incluídos artigos que avaliaram a mortalidade de crianças indígenas brasileiras menores de um e/ou cinco anos, entre 2000-2020, em português, inglês e/ou espanhol, nas bases LILACS, SciELO e MEDLINE. Das 3.229 publicações encontradas, 22 foram inseridas na revisão. A mortalidade infantil variou de 15,2/1.000 NV (1995-1999) para a etnia Kayabí a 307,7/1.000 NV (2000) para a etnia Hupdäh. Entre os estudos que avaliaram a mortalidade infantil pelos componentes etários, destaca-se o período pós-neonatal, com proporções que variaram de 15,2% (1990-1994), para crianças indígenas do Paraná, a 83,3% (2007-2008) para a etnia Guarani. A principal causa de mortalidade foram as doenças respiratórias, variando de 17,1% (2010) a 75% (2007-2008) entre a etnia Guarani. Crianças indígenas brasileiras menores de um ano apresentaram taxas de mortalidade elevadas, quando comparadas às crianças não-indígenas, para todas as etnias e regiões do país. Entre os componentes de TMI, observou-se elevado número de óbitos no período pós-neonatal, tendo como principal causas de óbito as doenças do aparelho respiratório.

Palavras-chave:
Mortalidade da criança; Povos indígenas; Indicadores básicos de saúde; Mortalidade infantil

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