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Religiosidade como possível fator de proteção do “binge drinking” por escolares de 12 anos de idade: um estudo de base populacional

Resumo

Associada a impactos positivos sobre a saúde, a religiosidade tem se apresentado como possível fator protetor contra o consumo do álcool por adolescentes. O presente estudo buscou avaliar a prevalência do consumo em “binge” por escolares de 12 anos de Diamantina-MG e sua associação com a religiosidade. A amostra foi um censo de 588 escolares. A análise estatística envolveu o teste qui-quadrado de Pearson (p < 0,05) e Regressão de Poisson com variância robusta. A participação em atividades religiosas se manteve associada com o não consumo em “binge” (RP = 0,823; 95% IC: 0,717 – 0,945) e o consumo de bebidas pelo melhor amigo associou-se ao consumo em “binge” (RP = 1,554; 95% IC: 1,411-1,711). Concluiu-se que a religiosidade esteve associada com o não consumo em “binge”.

Palavras-chave
“Binge drinking”; Religiosidade; Adolescentes

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