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Lutas operárias da Construção Civil no COMPERJ: questões para a ação sindical e a saúde dos trabalhadores

Resumo

O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro é uma das maiores obras da construção civil pesada no Brasil. Em 2014, foi realizada uma grande greve por melhorias nas condições de trabalho que expôs diferentes perspectivas acerca da representação dos trabalhadores e por motivo sindical. Este estudo analisa os sentidos postos pelos modos de ação operária e sindical em suas implicações à defesa coletiva da saúde nesta experiência grevista. Realizou-se uma pesquisa social de caráter qualitativo, lançando mão de técnicas de investigação como observação participante, levantamento documental e entrevistas com trabalhadores e dirigentes sindicais. Nos resultados, produziu-se uma breve reconstrução dessas lutas sob a perspectiva dos trabalhadores analisando as pautas de greve e a organização, mobilizações e tensões presentes entre trabalhadores de base e o sindicato da categoria. Ressaltou-se a formação de uma Comissão de Base, por decisão dos próprios operários, na tentativa de atuar de maneira autônoma ao sindicato oficial. Constatou-se diferentes respostas do Estado, empresas e sindicato representativo como forma de desarticular a luta dos trabalhadores. Ao fim, verificou-se luta para melhoria das condições de trabalho e defesa coletiva da saúde, por parte das organizações de trabalhadores nos locais de trabalho.

Palavras-chave:
Construção civil; Sindicatos; Saúde do trabalhador; Greve; Terceirização

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