Motta3737 Motta IS. A relação interpessoal entre profissionais de saúde e a mulher em abortamento incompleto: "o olhar da mulher". Rev Br Saude Materno Infantil 2005; 5(2):219-228. (2005) |
Rev. Bras. Saude Mater. Infant. |
Rio Grande do Norte (RN) |
Pesquisa qualitativa exploratório-descritivo. Entrevista semiestruturada e dados de prontuáios |
17 mulheres de 15 a 30 anos de idade |
Avaliar as características qualitativas da relação interpessoal entre os profissionais de saúde e a mulher com abortamento incompleto |
Bispo e Souza3838 Bispo CDB, Souza VLC. Violência institucional sofrida por mulheres internadas em processo de abortamento. Rev Baiana Enferm 2007; 21(1):19-30. (2007) |
Rev. Baiana de Enferm. |
Feira de Santana (BA) |
Pesquisa qualitativa. Entrevista semiestruturada |
9 mulheres (pardas e negras) de 19 a 39 anos de idade |
Analisar a percepção das entrevistadas sobre a violência institucional |
Gesteira et al.3939 Gesteira SMA, Diniz NMF, Oliveira EM. Assistência à mulher em processo de abortamento provocado: discurso de profissionais de enfermagem. Acta Paulista Enferm 2008; 21(3):449-453. (2008) |
Acta Paul. Enferm. |
Salvador (BA) |
Pesquisa qualitativa, estudo de caso detalhado, análise de conteúdo, grupo focal |
05 enfermeiras e 04 auxiliares de enfermagem |
Observando a problemática de saúde que envolve a mulher em processo de abortamento provocado, e visando a mudanças na assistência a essas mulheres no sentido da humanização, analisou-se o discurso de profissionais da equipe de enfermagem com relação à assistência prestada às mulheres |
Harries et al.4040 Harries J, Stinson K, Orner P. Health care providers' attitudes towards termination of pregnancy: A qualitative study in South Africa. BMC Public Health 2009; 9:296. (2009) |
BMC Public Health |
Western Cape (África do Sul) |
Pesquisa qualitativa. Grupo focal |
34 profissionais de saúde envolvidos em uma série de aspectos da prestação de serviços de aborto. |
Apesar das mudanças na legislação sobre o aborto na África do Sul em 1996, as barreiras para o acesso das mulheres aos serviços de saúde ainda existem, incluindo a oposição dos profissionais, com o agravante da falta de profissionais de atenção ao aborto treinados e dispostos |
Aguiar e d’Oliveira4141 Aguiar JM, d'Oliveira AFPL. Violência institucional em maternidades públicas sob a ótica das usuárias. Interface (Botucatu) 2011; 15(36):79-92. (2011) |
Interface (Botucatu) |
São Paulo (SP) |
Pesquisa qualitativa. Entrevista semiestruturada |
21 mulheres acima de 18 anos |
Apresenta e discutir os dados de uma pesquisa sobre violência institucional em maternidades públicas em mulheres com situação de aborto provocado |
Benute et al.4242 Benute GRG, Nonnenmacher D, Nomura RMY, Lucia MCS, Zugaib M. Influência da percepção dos profissionais quanto ao aborto provocado na atenção à saúde da mulher. Rev Br Ginecol Obstetr 2012; 34(2):69-73. (2012) |
Rev. Bras. Ginecologia e Obstetrícia |
São Paulo (SP) |
Pesquisa quantitativa, estudo transversal. Questionário autoaplicável |
Profissionais (n=119) que trabalham no Departamento de Obstetrícia do Hospital Universitário e do hospital público da periferia de São Paulo |
Verificar o conhecimento acerca da legislação brasileira e da percepção dos profissionais que atuam em obstetrícia relacionadas ao aborto provocado |
Aguiar et al.4343 Aguiar JM, d'Oliveira AFPL, Schraiber LB. Violência institucional, autoridade médica e poder nas maternidades sob a ótica dos profissionais de saúde. Cad Saude Publica 2013; 29(11):2287-2296. (2013) |
Cad. Saúde Pública |
São Paulo (SP) |
Pesquisa qualitativa. Entrevista semiestruturada |
18 profissionais de saúde atuantes nas redes pública e privada, dentre médicos obstetras, enfermeiras e técnicas em enfermagem |
Analisar a violência institucional, autoridade médica e poder nas maternidades sob a ótica dos profissionais de saúde no atendimento a mulheres em abortamento provocado |
Carneiro et al.4444 Carneiro MF, Iriart JAB, Menezes GMS. "Largada sozinha, mas tudo bem": paradoxos da experiência de mulheres na hospitalização por abortamento provocado em Salvador, Bahia, Brasil. Interface (Botucatu) 2013; 17(45):405-418. (2013) |
Interface (Botucatu) |
Salvador (BA) |
Pesquisa qualitativa. Entrevista semiestruturada. Análise de conteúdo |
19 mulheres com idade acima de 18 anos sobre a experiência nos distintos momentos da internação e a avaliação da atenção recebida |
Compreender a experiência de mulheres internadas por abortamento provocado em três hospitais públicos de Salvador, Bahia, a partir do percurso e das interações que estabelecem com profissionais e outras usuárias |
Lemos e Russo4545 Lemos A, Russo JA. Profissionais de saúde e o aborto: o dito e o não dito em uma capacitação profissional em saúde. Interface (Botucatu) 2014; 18(49):301-312. (2014) |
Interface (Botucatu) |
Rio de Janeiro (RJ) |
Abordagem qualitativa e etnográfica, utilizando observação participante |
11 profissionais de saúde |
Analisar a visão de profissionais de saúde sobre aborto provocado e sua relação com a prática profissional. |
Nieminen et al.4646 Nieminen P, Lappalainen S, Ristimäki P, Myllykangas M, Mustonen AM. Opinions on conscientious objection to induced abortion among Finnish medical and nursing students and professionals. BMC Med Ethics 2015; 16:17. (2015) |
BMC Medical Ethics |
Kuopio University Hospital (Finlândia) |
Pesquisa quantitativa. Estudo transversal. Questionário autoaplicável |
548 estudantes e profissionais de medicina e enfermagem |
Estudar como estudantes e profissionais de medicina e enfermagem finlandeses avaliam a objeção de consciência tanto per se (se deveria ser permitida ou não) e como um processo complexo quais são os profissionais e instâncias para as quais objeções de consciência podem ser permitidas |
Aniteye et al.4747 Aniteye P, O'Brien B, Mayhew SH. Stigmatized by association: challenges for abortion service providers in Ghana. BMC Health Serv Res 2016; 16:486. (2016) |
BMC Health Services Research |
Acra (Gana) |
Pesquisa qualitativa. Entrevista semiestruturada |
3 hospitais e 5 centros de saúde. Os participantes (n = 36) consistiam em obstetra/ginecologista, enfermeiras obstétricas e farmacêuticos. |
Explorar os desafios na oferta de atendimento obstétrico a pacientes de abortamento provocado, evitando o racismo e a violência institucional por profissionais de saúde |
Mccallum et al.4848 Mccallum C, Menezes G, Reis AP. O dilema de uma prática: experiências de aborto em uma maternidade pública de Salvador, Bahia. Hist Cien Saude-Manguinhos 2016; 23(1):56. (2016) |
Hist. Ciên. Saúde-Manguinhos |
Salvador (BA) |
Pesquisa qualitativa. Observação participante |
113 profissionais - entre eles médicos/as, enfermeiros/as auxiliares e técnicos/as de enfermagem, psicólogo, assistente social e nutricionista |
Analisar a experiência hospitalar de mulheres diante da interrupção voluntária e o ponto de vista dos profissionais de saúde, avaliando de que a forma a instituição estrutura a atenção ao aborto e os processos de simbolização a ele imbricados que possam afetar profundamente as experiências das mulheres |
Chavkin et al.4949 Chavkin W, Swerdlow L, Fifield J. Regulation of conscientious objection to abortion: An international comparative multiple-case study. Health Hum Rights 2017; 19(1):55-68. (2017) |
Health and Human Rights |
Inglaterra, Itália, Noruega, Portugal |
Pesquisa qualitativa. Estudo comparativo de casos múltiplos, que triangula múltiplas fontes de dados, incluindo entrevistas com as principais partes interessadas de todos os lados do debate |
54 gerentes de hospitais de países envolvidos na pesquisa de atendimento a mulheres em situação de aborto |
Investigar a eficácia e aceitabilidade das leis e políticas que permitem a objeção de consciência (abuso do poder profissional) e garantem o acesso de mulheres em situação de aborto. |
Madeiro e Rufino5050 Madeiro AP, Rufino AC. Maus-tratos e discriminação na assistência ao aborto provocado: a percepção das mulheres em Teresina, Piauí, Brasil. Cien Saude Colet 2017; 22(8):2771-2780. (2017) |
Ciência & Saúde Coletiva |
Teresina (PI) |
Pesquisa qualitativa. Entrevista semiestruturada |
78 mulheres internadas em um hospital público de referência em Teresina por complicações do aborto provocado |
Identificar a magnitude e o impacto da violência institucional na assistência às complicações do aborto provocado |
Ishoso et al.5151 Ishoso DK, Tshefu AK, Coppieters Y. Analysis of induced abortion-related complications in women admitted to referral health facilities in Kinshasa, Democratic Republic of the Congo. PLoS One 2018; 13(8):e0203186. (2018) |
PLoS ONE |
Kinshasa (República Democrática do Congo) |
Pesquisa quantitativa. Estudo transversal descritivo |
843 pacientes obstétricas e ginecológicas que foram internadas como casos de emergência |
Analisar a extensão e as características das complicações relacionadas ao aborto provocado, incluindo a duração da hospitalização, a taxa de mortalidade por complicações do aborto provocado e suas características, e os óbitos ocorridos após dois dias de hospitalização |
Orpin et al.5252 Orpin J, Puthussery S, Burden B. Healthcare providers' perspectives of disrespect and abuse in maternity care facilities in Nigeria: a qualitative study. Int J Public Health 2019; 64:1291-1299. (2019) |
Int. J. Public Health |
Benue (Nigeria) |
Pesquisa qualitativa. Entrevista semiestruturada |
16 profissionais de saúde |
Examinar como os profissionais de saúde percebem o desrespeito e abuso às mulheres em situação de aborto, com destaque ao aborto provocado, durante o atendimento no estado de Benue, Nigéria |
Dorr e Dietz5353 Dorr NM, Dietz G. Racism against Totonaco women in Veracruz: Intercultural competences for health professionals are necessary. PLoS One 2020; 15(1):e0227149. (2020) |
PLoS ONE |
Veracruz (México) |
Pesquisa qualitativa. Observação participante |
60 profissionais de saúde |
Analisar o atendimento de pacientes em atendimento por aborto quanto aos três níveis de racismo: o cultural, o individual e o institucional |
Goes et al.5454 Goes EF, Menezes GMS, Almeida MCC, Araújo TVB, Alves SV, Alves MTSSB, Aquino EML. Vulnerabilidade racial e barreiras individuais de mulheres em busca do primeiro atendimento pós-aborto. Cad Saude Publica 2020; 36(Supl. 1):e00189618. (2020) |
Cad. Saúde Pública |
A pesquisa foi realizada em Salvador (Bahia), Recife (Pernambuco) e São Luís (Maranhão) |
Pesquisa quantitativa. Estudo transversal analítico |
2.640 usuárias internadas em hospitais públicos |
Analisar os fatores relacionados às barreiras individuais na busca do primeiro atendimento pós-aborto segundo raça/cor |