Este artigo objetiva avaliar os conhecimentos, as práticas e as atitudes dos profissionais pré-natalistas da rede de serviços públicos de saúde (SUS) do município do Rio de Janeiro (MRJ) e identificar as principais barreiras para a implantação dos protocolos assistenciais de manejo da sífilis na gestação. Estudo transversal com 102 profissionais pré-natalistas da rede SUS do MRJ, correspondendo a uma taxa de resposta de 70% dentre os elegíveis. Foi realizada análise uni e bivariada com utilização do software SPSS 16.0. Foram verificadas diversas barreiras relacionadas ao conhecimento e à familiaridade com os protocolos assistenciais, dificuldades na abordagem das DST, questões dos usuários e contexto organizacional, que apresentaram distribuição distinta segundo tipo de serviço de saúde. Profissionais com mais acesso a treinamentos e manuais técnicos apresentaram melhor desempenho, sendo esses efeitos discretos. A identificação de barreiras para a adoção de protocolos assistenciais é fundamental para a formulação de estratégias de intervenção. O acesso ao conteúdo dos protocolos por treinamentos e manuais técnicos mostraram efeito discreto na melhoria das condutas assistenciais, sendo necessárias outras abordagens de educação continuada dos profissionais.
Sífilis; Assistência pré-natal; Protocolos clínicos; Educação continuada